O Sindicato dos Policiais Federais do Rio Grande do Sul (Sinpef-RS) decidiu em assembleia geral nesta quinta-feira (2) aderir à greve nacional da categoria. Segundo a entidade representativa, a categoria decidiu cruzar os braços entre a próxima terça (7) e quinta-feira (9), quando, no final do dia, uma nova reunião vai avaliar o movimento.
Durante a paralisação, apenas os serviços essenciais serão atendidos, como plantões, ocorrências em flagrante e custódia de presos. Serão realizadas operações padrão nas aduanas e no Aeroporto Salgado Filho, em Porto Alegre, em horários a serem definidos.
Operações contra o tráfico de drogas, contrabando e corrupção serão suspensas. Só serão emitidos passaportes em casos de emergência. Também não serão realizados interrogatórios, registros de ocorrências por porte ilegal de arma, atendimento a estrangeiros, controles de empresas de vigilãncia de bancos e de produtos químicos.
A categoria reivindica melhores condições de trabalho, mais recursos humanos e reajuste salarial. Atualmente, há 700 policiais federais no estado, para uma demanda de trabalho que exigiria pelo menos 1,5 mil, segundo o Sinpef-RS. A categoria também estaria há seis ano sem reajuste.
Além disso, os policiais também pedem equiparação salarial com as demais categorias de nível superior do Executivo federal. A categoria esperava uma proposta oficial do Ministério do Planejamento no dia 31 de julho, o que não ocorreu, segundo o sindicato.
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