Os professores e técnicos administrativos do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Santa Catarina (IF-SC) de São Miguel do Oeste, Chapecó e Xanxerê realizaram uma caminhada ontem, terça-feira, pelas ruas de São Miguel do Oeste. A passeata teve como objetivo reivindicar melhorias salariais e no plano de carreira. “Estamos reivindicando uma reposição salarial de acordo com o índice de inflação que nos dois últimos anos chegou a 14%”, diz o professor do IF-SC de São Miguel do Oeste José Carlos Martin.
Segundo Martin, os técnicos administrativos que atuam em bibliotecas, laboratórios e administração dando suporte aos professores, estão mais de dois anos sem receber aumento. “Queremos também que o governo aplique 10% do Produto Interno Bruto [PIB] em educação pública”, reforça José.
Com um percentual de adesão de 80% dos servidores, as aulas do 2º semestre no IF-SC, campus de São Miguel do Oeste, não têm previsão para começar. Em nove dias de greve, 15 professores e 12 técnicos administrativos aderiram ao movimento. A decisão em suspender o 2º semestre letivo de 2012 foi tomada durante uma reunião realizada no dia 24 de julho, onde os gestores do Instituto avaliaram o atual panorama da greve e a impossibilidade das atividades letivas serem retomadas nesses locais de forma integral.
No Brasil, a greve dos servidores federais foi deflagrada no dia 18 de junho pelo Sindicato Nacional dos Servidores Federais da Educação Básica, Profissional e Tecnológica (Sinasefe). Deste o início do movimento, os servidores conseguiram algumas reivindicações como no plano de carreira dos professores que antes tinham 18 níveis e agora passa a ter 13.
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