A crise na cadeia leiteira em Santa Catarina tem mobilizado produtores e lideranças do setor, que relatam dificuldades com o custo de produção, o preço pago ao produtor e a concorrência com produtos importados do Mercosul.
Em São Carlos, mais de 200 propriedades atuam na atividade, totalizando 38 milhões de litros produzidos por ano. Segundo representantes do município, muitos produtores operam com prejuízo, o que impacta a economia local e deve gerar efeitos futuros no comércio.
Diante do cenário, o vice-prefeito de São Carlos, Djeovan Marlon Brutscher, acompanhou a Audiência Pública realizada na quarta-feira (12) na Assembleia Legislativa de Santa Catarina (Alesc). Ele afirmou que a situação exige medidas imediatas para garantir a continuidade da produção no município.
A audiência ocorreu por meio da Comissão de Agricultura e Desenvolvimento Rural da Alesc e reuniu trabalhadores no auditório Antonieta de Barros, onde foi registrado o uso do adesivo “Luto pelo Leite”, utilizado para representar a fase atual do setor. Entre os temas discutidos estiveram o controle das importações, o apoio financeiro emergencial e o incentivo à industrialização e agregação de valor ao leite catarinense.
Também foi citada a tramitação do PL 768/2025, que proíbe a reconstituição de leite em pó importado como leite fluido em Santa Catarina, e do PL 4309/23, em Brasília, que trata da restrição à reidratação e comercialização de leite em pó importado no país.
A mobilização de produtores, cooperativas, entidades e representantes públicos permanece como fator central para a busca de soluções para o setor leiteiro no estado.
Fonte / Foto: Redes Sociais Prefeitura de São Carlos
Produtores relatam prejuízos e cobram medidas para conter impactos da crise leiteira em Santa Catarina
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