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Febre Oropouche: SC confirma novos casos da doença transmitida pelo maruim e total sobe para 52

Última atualização 9 de junho de 2024 - 14:30:58

Doença infectou paciente no RJ e deixou autoridades em alerta – Foto: Reprodução/Labclasspardini/ND

A Febre Oropouche, que é transmitida pelo maruim, está tendo
um aumento no número de casos nas últimas semanas no Estado de Santa Catarina. Desde
o boletim, da Dive (Diretoria de Vigilância Epidemiológica), em maio, teve um
aumento de 14 novos casos confirmados.

Ao todo, são 52 casos em 12 municípios de Santa Catarina. A
região mais atingida é o Vale do Itajaí.

Veja as cidades e o número de casos da Febre Oropouche

Antônio Carlos – 2

Benedito Novo – 1

Blumenau – 3

Botuverá – 16

Brusque – 6

Corupá – 1

Guabiruba – 1

Ilhota – 5

Luiz Alves – 13

Schroeder – 1

São Martinho – 1

Tijucas – 2

Vale lembrar que os sintomas da Febre Oropouche são
parecidos com os da dengue e da chikungunya: dor de cabeça, dor muscular, dor
nas articulações, náusea e diarreia.

Conforme a Dive, não existe um tratamento específico, mas o
recomendado é que os pacientes permaneçam em repouso, com tratamento
sintomático e acompanhamento médico.

A doença é transmitida pelo maruim e popularmente como
“febre do maruim”, a Febre Oropouche.

O médico infectologista Amaury Mielle explica como
identificar a febre e quais sinais o paciente apresenta ao contraí-la.

Em entrevista para o Portal ND Mais, Mielle comenta que com
a dengue, o exame é feito muito cedo, sendo o período correto para fazê-lo
entre o segundo dia do sintoma até o quinto ou sexto.

No sétimo dia, o paciente não apresenta mais o vírus no
corpo, por isso que se fizer o teste muito cedo e der negativo, mas ainda
apresentar a suspeita da doença, o ideal é repeti-lo para ter o diagnóstico
certeiro.

“Agora, quando da negativo mesmo, você está no terceiro ou
quarto dia do sintoma, com dor no corpo, febre e mal-estar, faz o teste de
oropouche”, explicou.

Conforme o médico, não são todos os laboratórios que
realizam a testagem da febre do oropouche, mas provavelmente eles terão um
teste chamado RT-PCR.

“É um teste molecular que inclusive fica pronto rápido. É
feito a pesquisa direta do material do vírus”, pontuou Mielle.

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