A falta de previsibilidade é o principal problema apontado
pelo responsável pela agenda de infraestrutura de transporte e logística da
Federação das Indústrias de SC, Egídio Martorano. “É um problema
histórico, ano após ano, independente do partido que está no poder, pois os
gestores das obras federais nunca sabem com qual quantia poderão contar para
executar os trabalhos no estado”, apontou o economista.
do poder público, o governo federal neste caso, de manter o nível de
investimento que é fundamental para induzir o desenvolvimento catarinense.
“Quando foi feita a concessão da BR-101 Norte, o país estava engatinhando
nesse mecanismo, então ocorreram problemas muito sérios que resultaram no
cenário atual de grande atraso nas obras do contorno viário da Grande
Florianópolis, por exemplo. Houve uma importante evolução nesse mecanismo, que
não é perfeito, mas o ambiente jurídico brasileiro está melhor para que o
modelo de concessão possa atender nossas demandas de continuidade de
investimentos”, pondera.
públicas e como ele pode afetar o volume de recursos para Santa Catarina, o
presidente da Câmara de Transporte é enfático. “O equilíbrio fiscal é algo
contábil e básico, deveria ser questão vencida, todos precisam gastar menos do
que ganham, pois isso afeta a questão econômica, gera inflação, prejudica o
ambiente de investimentos. É fundamental, portanto, garantir a estabilidade
institucional para que a iniciativa privada se sinta segura em trazer os
recursos que o Brasil precisa”, destaca Egídio.
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