A análise química do solo é um dos pilares
para um manejo adequado da fertilidade do solo visando alta produtividade com
sustentabilidade e preservação dos recursos naturais. A base de construção de fertilidade no solo
está alicerçada em 3 pilares: o pilar químico, o físico e o biológico. Os três
juntos irão constituir a fertilidade do solo, portanto é mais que necessário
conhecer como o manejo realizado no solo vai interferir positivamente ou
negativamente na manutenção e aumento da fertilidade no solo e garantir boas
produtividades.
Neste sentido, a EPAGRI local de São Carlos,
realizou no dia 25 de maio, no salão da comunidade de Moraes, uma Reunião com
Demonstração de Método (RDM) com o objetivo de resgatar e orientar o agricultor
para a necessidade de fazer a análise de solo confiável, visando conhecer o
aspecto químico que é o mais trabalhado pelo agricultor por conta do uso de
fertilizantes em cada safra realizada e contou com a presença do Secretário de
Agricultura do Município, do SICOOB, CRESOL, AURIVERDE e boa participação de
agricultores,.
O objetivo principal deste evento foi de
sensibilizar para o método correto na coleta de solo para análise química,
enfatizando o porquê fazer a análise e o passo a passo para uma coleta
eficiente e representativa da gleba.
Do passo a passo, destacamos:
1- Planejamento das glebas de
acordo com as características do solo;
2- Profundidade do perfil de
coleta;
3- Quantidade de amostras para
cada gleba e número de sub amostras por amostra;
4- Equipamentos disponíveis e
recomendados;
5- Forma de coleta, volume e
identificação das amostras.
Do volume da amostra (500 gramas) normalmente
o laboratório usa apenas 50 gramas para determinar a composição química e suas
relações. Se coletamos a uma profundidade de 20 cm e a gleba tem 5 ha por
exemplo, logo estes 500 gramas estarão representando uma fração de solo que
corresponde a 10.000m³ de solo. Se considerarmos um metro cúbico de solo com
massa de 1.000kg, então teremos que esta amostra representará algo próximo de
10.000.000 kg ou 10.000 t de solo.
Seguindo estas orientações, teremos uma maior
confiabilidade no laudo e analisando os demais elementos que estão envolvidos
na produção, como manejo, tipo de cultivo e histórico de produção, será
possível orientar o agricultor para o uso correto e adequado dos fertilizantes,
retornando em maior lucratividade, contribuído assim para uma melhor qualidade
de vida, bem estar e valorização do espaço rural.
Para mais informações ou tirar
dúvidas, a EPAGRI está a disposição atendendo presencialmente pelo
Extensionista Rural nas segundas feiras ou então pelo WhatsApp 49 3462-4083 com
Eng. Agr. Paulo Cesar Menoncini.
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