Nove dias após ser lançado, o plano do governo de Santa
Catarina para zerar as filas por cirurgias eletivas realizou 6.361
procedimentos.
No dia do lançamento do projeto, que foi promessa de
campanha de Jorginho Mello (PL), 105.340 mil aguardavam pelo atendimento.
Neste ritmo e considerando os números apresentados nas datas
citadas, seria possível atender todos os doentes em prazo menor do que os seis
meses previstos pelo Estado.
A estimativa feita pela reportagem considerou a fila de
espera de 105 mil pessoas e que no dia 15 de fevereiro, segundo o governo do
Estado, 6 mil já tinham passado por cirurgias.
Esse número não inclui novos doentes que irão entrar na fila
nos próximos meses ou que deixaram por outro motivo.
Neste ritmo, a meta de Jorginho e a da secretária de Estado
da Saúde, Carmen Zanotto, de zerar a fila em seis meses, seria cumprida com um
mês de antecedência.
Segundo o plano do Estado, o desafio é que o Estado consiga
fazer as 21 mil cirurgias por mês das quais afirma ter capacidade.
Segundo a projeção feita pela reportagem, no ritmo atual, em
seis meses seriam feitos 114 mil procedimentos, o que representaria uma média
de 24 mil por mês.
O “Fila Zero” recebeu investimento de R$ 235 milhões de pelo
menos três fundos, incluindo dinheiro do governo federal.
No programa, estão incluídas pessoas que aguardam consultas cirúrgicas,
exames e diagnósticos.
A celeridade nos atendimentos, segundo o apresentado pelo
governo do Estado no começo de fevereiro, está ocorrendo por pelo menos duas
frentes: a priorização dos doentes com câncer, que tem atendimento mais rápido
logo após o diagnóstico e a ampliação dos hospitais referência em cirurgias
específicas.
O objetivo é que
pacientes com problemas cardíacos, por exemplo, não precisem recorrer a uma
única unidade para uma eventual cirurgia.
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