O senador Rodrigo Pacheco
(PSD-MG) foi reeleito em primeiro turno nesta quarta-feira (1º), em votação
secreta, como presidente do Senado e do Congresso Nacional pelos próximos dois
anos.
Pacheco recebeu 49 votos contra
32 do seu adversário Rogério Marinho (PL-RN). Em 2021, o mineiro recebeu mais
votos favoráveis, 57. O número mínimo de votos é 41.
A candidatura dele contou com o
apoio do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e de seis partidos: PSD
(15), MDB (10), PT (9), PSB (4), PDT (3) e Rede (1).
No primeiro mandato, Pacheco
também foi apoiado pelo Planalto, mas, na ocasião, Jair Bolsonaro (PL) era o
presidente.
Marinho foi o candidato de
oposição ao governo Lula e reuniu a ala bolsonarista do Senado a seu favor.
Bloco PL (12), PP (6) e
Republicanos (4) sustentou a candidatura do ex-ministro do Desenvolvimento
Regional do governo Bolsonaro.
Marinho também angariou votos
dentro dos partidos que oficialmente estavam do lado de Pacheco.
Às vésperas do pleito, três
senadores do partido do presidente do Senado, o PSD, afirmaram que votariam em
Marinho.
Devido a essa falta de unidade as
bancadas, a eleição foi acirrada.
Rogério Marinho recebeu mais
apoios públicos individuais porque Pacheco foi alvo de uma campanha de
bolsonaristas nas redes sociais contrários à sua reeleição.
A disputa no Senado refletiu a
polarização política no país.
De um lado, aliados do presidente
Lula fecharam com Pacheco. Bolsonaristas apoiaram Marinho.
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