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Prova de vida passará a ser responsabilidade do INSS

Última atualização 25 de janeiro de 2023 - 17:11:42

Foto: Imagem Ilustrativa – O INSS terá dez meses, a partir da data de aniversário do beneficiário, para comprovar que o titular está vivo

Procedimento essencial que garante o pagamento de
aposentadorias e pensões, a prova de vida deixará de ser feita pelo segurado.

De agora em diante, caberá ao Instituto Nacional do Seguro
Social (INSS) fazer a comprovação por meio de cruzamento de dados.

A determinação consta de portaria assinada na terça-feira
(24) pelo ministro da Previdência, Carlos Lupi, durante evento que comemorou os
100 anos da Previdência Social.

Com a medida, o INSS terá dez meses, a partir da data de
aniversário do beneficiário, para comprovar que o titular está vivo.

Se o órgão não conseguir fazer a comprovação nesse período,
o segurado ganhará mais dois meses para provar que está vivo.

Nesse caso, o beneficiário será notificado pelo aplicativo
Meu INSS, por telefone pela Central 135 e pelos bancos para identificar-se e
informar o governo.

Segundo o ministro, o novo sistema é mais justo com os
segurados porque evita o sacrifício de idosos com dificuldades físicas.

“Por que o cidadão tem que provar que está vivo, e não o
INSS? Muitos não têm condições físicas ou quem os leve a um posto ou banco para
provar a sua vida”, questionou.

Apesar de deixar de ser obrigatória para o beneficiário, a
não ser após o cruzamento de dados não revelar nada, a prova de vida pode continuar
a ser feita pelo segurado.

Basta ele seguir os procedimentos tradicionais, indo a uma
agência bancária ou se manifestando no aplicativo Meu INSS.

O Ministério da Previdência divulgou estatísticas sobre a
prova de vida.

Neste ano, o órgão deverá comprovar a situação de cerca de
17 milhões de benefícios, entre aposentadorias, pensão por morte e benefícios
por incapacidade.

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