Uma operação especial de combate à pesca ilegal foi
realizada na manhã desta sexta-feira, 04, no Rio Uruguai. A ação iniciou às 06h
e envolveu 30 agentes da Polícia Militar Ambiental de Santa Catarina e da
Patrulha Ambiental da Brigada Militar do Rio Grande do Sul.
A fiscalização partiu dos municípios de Itapiranga e
Palmitos e teve o desfecho na área de lazer, em Mondaí. Conforme a
Tenente-Coronel do 2º Batalhão da Polícia Militar Ambiental de Chapecó, Andréia
Cristina Fergitz, foram percorridos aproximadamente 90km de extensão aquática.
Ela ressalta que a piracema é o período de reprodução dos
peixes e por isso a pesca é proibida na bacia hidrográfica do Rio Uruguai. Para
coibir atos ilícitos de pesca ilegal, a Tenente-Coronel afirma que ações
semelhantes serão realizadas até o fim da piracema, em janeiro. O objetivo da
proibição da pesca é de garantir a reprodução de diversas espécies e o
repovoamento do Rio Uruguai e afluentes.
Durante as ações, a Polícia Militar Ambiental também
trabalha com foco na orientação dos ribeirinhos e pessoas embarcadas. Andréia
Cristina Fergitz enaltece a parceria firmada entre a Polícia Militar Ambiental
de Santa Catarina e a Brigada Militar do Rio Grande do Sul para o
desenvolvimento de ações conjuntas, com emprego de grande efetivo. Cita a
disponibilidade de excelentes equipamentos e pessoal qualificado para o desempenho
das fiscalizações.
Operação apreende grande quantidade de materiais de pesca
A operação especial de combate à pesca ilegal realizada
nesta sexta-feira, 04, no Rio Uruguai, resultou na apreensão de aproximadamente
1.800 metros de redes e cerca de 150 metros de espinhéis. O balanço foi
apresentado pelo Tenente-Comandante do Pelotão da Polícia Militar Ambiental de
São Miguel do Oeste, Alcenir Luis Minuscoli, em entrevista concedida para a
Rede Peperi.
Ele destaca que os proprietários dos materiais não foram
localizados durante a operação desta sexta-feira, mas caso eles sejam
identificados, poderão responder nas esferas penais e administrativas.
Minuscoli observa que as punições são severas, visto a importância do período
da piracema para a repovoação dos rios.
O Tenente-Comandante salienta que as ações serão
intensificadas também com uso de tecnologias para identificação de acampamentos
e pescadores atuando de forma irregular. Alcenir Luis Minuscoli chama atenção
que a própria população pode auxiliar na fiscalização efetuando denúncias
através do telefone 190, da Polícia Militar de Santa Catarina.
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