A sequência de aumentos nos preços do diesel fez os caminhoneiros cogitarem uma greve para forçar o governo federal a baratear o combustível. Um novo reajuste foi anunciado a partir desta quarta-feira (29).
Segundo o presidente do CNTRC (Conselho Nacional do Transporte Rodoviário de Cargas), Plinio Dias, haverá uma reunião das lideranças da categoria para discutir o assunto no dia 16 de outubro, no Rio de Janeiro.
De acordo com Dias, a intenção da categoria é sentar e dialogar para que tenham condições de trabalho. “Tem vários motoristas querendo parar, mas tudo vai depender desse encontro no Rio”, afirmou Dias. “Nossa intenção não é essa e sim sentar e dialogar pra todos saírem com ótimas condições de trabalho, sem ter que paralisar nosso país”.
Para o presidente do CNTRC, a solução do problema “está nas mãos” do governo federal. “Nossa intenção é que o presidente Bolsonaro e o presidente da Petrobras resolvam isso, pois está nas mãos deles”.
Plínio Dias discorda da argumentação do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) que repassa a responsabilidade da alta no preço dos combustíveis aos governadores, por causa da cobrança do ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços).
Assim como outras entidades que representam a categoria, o CNTRC (Conselho Nacional do Transporte Rodoviário de Cargas) não apoiou a mobilização de caminhoneiros, convocada para o dia 7 de setembro, em apoio ao presidente Jair Bolsonaro.
Já o secretário nacional da CNTTL (Confederação Nacional dos Trabalhadores em Transportes e Logística), Carlos Alberto Litti Dahmer, acredita que ainda é cedo para falar em paralisação. “O fantasma da greve ronda sempre, mas precisamos evoluir pra chegar nela. É um processo”.
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