Foto: Patrícia Stenay / Arquivo pessoal
Uma cobra encontrada em uma couve-flor assustou uma moradora do bairro Ingleses, em Florianópolis.
A empresária Patrícia Stenay, de 54 anos, conta que uma amiga pensou que fosse brincadeira e chegou a ser arranhada.
“Ela achou que alguém estava fazendo uma brincadeira e ficou imóvel, paradas. Só que eu olhei e já vi o movimento da língua. Falei pra ela: não é de brinquedo”, lembra.
A serpente saiu do legume e permaneceu na pia da cozinha.
O episódio aconteceu na última sexta-feira (24), após a compra do produto em um comércio local.
Patrícia chegou a alertar o estabelecimento: “precisam ter cuidado com o que colocam na gôndola. É muito perigoso”.
Apesar do susto, o biólogo Christian Raboch, da Fundação Jaraguaense de Meio Ambiente, garante que a espécie Dormideira (Dipsas neuwiedii) é inofensiva.
“Ela estava ali porque se alimenta de lesmas e caracóis. Essa aí resgatamos toda semana. Só hoje foram três”, diz.
Após as amigas imobilizarem a cobra, a colocaram em um pote para devolvê-la à natureza, conforme orientação da Polícia Militar Ambiental.
“Nós tínhamos uma vassoura de pelo. Ela colocou em cima [da serpente] e aí virou um furdunço, uma gritaria. Um funcionário escutou do estacionamento e veio correndo. Colocamos a cobra em um pote para soltar na natureza”, afirma.
Segundo as orientações do biólogo, caso ocorra uma picada com uma cobra peçonhenta, deve-se manter a calma e lavar o ferimento com água e sabão.
“Se for na mão, deixá-la na altura do peito e ir direto para o hospital”, completa.
Depois do incidente, a empresária diz que terá mais cuidado.
“Agora sempre observar antes de comprar.”
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