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Alcatraz: Julio Garcia vira réu por denúncia de lavagem de dinheiro e ocultação de bens

Última atualização 17 de fevereiro de 2021 - 09:47:12

Foto: Bruno Collaço/Agência AL

A juíza Janaina Cassol Machado, da 1ª Vara da Justiça Federal de Florianópolis, aceitou denúncia do Ministério Público Federal (MPF) nesta terça-feira (16) contra o deputado estadual Julio Garcia (PSD). Desta forma, o parlamentar é considerado réu.

A denúncia contra Julio foi apresentada em setembro de 2020 e envolve outras cinco pessoas. Os crimes atribuídos a ele pelo MPF e acatados pela juíza são lavagem de dinheiro e ocultação de movimentação ou propriedade de bens.

No despacho, a magistrada cita 12 vezes em que o ex-presidente da Assembleia teria cometido lavagem de dinheiro por meio de pagamento de funcionários, compra de imóveis, pagamento de contas, compras de vagas de garagens, entre outros. Os fatos, que chegariam a R$ 2,3 milhões, teriam acontecido entre 2011 e 2019. 

Além disso, também é imputado a Garcia outros dois fatos apontados como ocultação de movimentação ou propriedade de bens na compra de um apartamento em Florianópolis e na compra de um pacote de viagens para os EUA. 

Segundo a denúncia, o parlamentar tinha um operador financeiro que realizava o pagamento de seus gastos em troca de vantagens ilícitas.

A juíza ainda negou a condição de foro privilegiado ao deputado por entender que os fatos, na sua maioria, aconteceram antes da posse e não têm relação com a atividade parlamentar. Janaina Cassol deu 10 dias para os acusados se manifestarem. 

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