Foto: Ricardo Duarte / Divulgação / CP
Em sua primeira entrevista como vice-presidente de futebol, João Patrício Herrmann fez questão de praticamente descartar a contratação de Taison no primeiro semestre. Admitiu o interesse do clube, mas disse que o jogador cumpriria o final do seu contrato com o Shakhtar Donetsk, permanecendo na Ucrânia até junho.
Porém, a fala do dirigente é apenas estratégica. Na realidade, embora reconheça as dificuldades envolvidas em uma contratação deste tamanho, o Inter não desistiu de contar com o atacante já nos primeiros meses da temporada.
Novas rodadas de negociações devem ser abertas em breve. Um primeiro encontro entre Herrmann, o presidente eleito Alessandro Barcellos e os representantes de Taison aconteceu em dezembro.
A informação repassada aos colorados foi que o Shakhtar Donetsk não cogita liberá-lo antes do fim do seu vínculo. Além disso, sequer apresentou alguma condição financeira para rescisão antecipada.
“O Taison é um atleta importante do mercado mundial, mas tem contrato até o meio do ano que vem. A princípio, ele vai cumprir esse contrato. A gente teve uma conversa muito boa, na qual conhecemos os desejos e as pretensões do atleta. Foi só isso. Nada evoluiu”, afirmou Herrmann, no início da semana.
A esperança dos dirigentes é que o próprio jogador consiga a sua liberação em negociações diretas com o clube ucraniano. Ou que o Shakhtar imponha um valor possível de ser pago pelo Inter, que atravessa uma grave crise financeira.
O atacante de 32 anos nunca escondeu o desejo de voltar ao Beira-Rio, onde iniciou a carreira, e já disse várias vezes que vai realizar essa vontade em 2021.
De qualquer forma, a janela de transferências internacionais para o Brasil só abre em março.
Portanto, mesmo que Taison possa voltar ao Brasil antes, ele só poderá reestrear com a camiseta colorada na temporada 2021.
Outro detalhe é que, pelas regras da Fifa, a partir desta sexta-feira, o jogador já pode celebrar um pré-contrato com qualquer clube, inclusive o Inter.
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