Foto: Divulgação
O ator escocês Sean Connery, que eternizou o espião James Bond nos cinemas, morreu aos 90 anos, conforme a BBC informou no sábado, dia 31, citando a família de Connery. A causa da morte não foi revelada.
Thomas Sean Connery nasceu em Edimburgo, na Escócia, em 25 de agosto de 1930. Ele entrou para a Marinha do Reino Unido aos 16 anos.
Depois, fez trabalhos como entregador de leite, operário e motorista de caminhão. Também se dedicou ao fisiculturismo, terminando em terceiro lugar no concurso Mister Universo de 1950, antes de iniciar a carreira de ator.
O primeiro filme em que atuou foi Lilacs in the Spring, de 1954. O ator foi o primeiro a dar vida às histórias do agente James Bond criadas pelo escritor Ian Fleming (1908 – 1964).
O longa inaugural, de 1962, originalmente chamado apenas Dr. No, tinha como protagonista o então pouco conhecido Sean Connery e sequer levava no nome o 007 que viria a carimbar a mais longa franquia da história do cinema. .
Pouco depois, a primeira Bond Girl, Ursula Andress, já seria tratada como a nova Marilyn Monroe, e o escocês Connery, então com 32 anos, mudaria para sempre seu status na cultura pop.
Quase seis décadas depois, não apenas o primeiro ator que encarnou o agente mudou seu status: o próprio personagem se reinventou (na pele de outros seis intérpretes), resistiu até à morte de Fleming (John Gardner publicou 14 novas histórias além das escritas pelo criador de 007) e o culto dos fãs atravessou gerações, sobrevivendo ao fim da Guerra Fria e às mudanças geográficas, políticas e tecnológicas.
Connery interpretou o personagem em sete filmes.
Sua carreira de décadas lhe rendeu, além do vasto reconhecimento por ter vivido o espião nos cinemas, um Oscar, dois prêmios Bafta e três Globos de Ouro.
O ator teve papel de destaque também em filmes como O Homem que Queria Ser Rei, O Nome da Rosa, Os Intocáveis e Caçada ao Outubro Vermelho.
Em 2000, Connery recebeu o título de cavaleiro da Ordem Britânica da Rainha Elizabeth II.
Ele estava afastado do cinema há quase duas décadas e vivia em uma mansão nas Bahamas, ao lado da mulher, a artista plástica Micheline Roquebrune.
deixe seu comentário