O setor de comércio e serviços pode ser impactado negativamente em mais de R$ 100 bilhões nos próximos meses.
Segundo a Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL), a estimativa é que o setor de comércio e serviços seja impactado negativamente em mais de R$ 100 bilhões nos próximos meses. A projeção tem como premissa a normalização das atividades a partir de maio. Caso os efeitos da pandemia avancem além desse período, o impacto poderá ser ainda maior.
A entidade tem trabalhado junto ao governo federal para que não ocorra o fechamento de milhares de postos de trabalho. De acordo com o setor, o pacote de medidas anunciado no dia 18 de março traz importantes avanços para que os empresários mantenham a viabilidade das suas empresas.
A CNDL busca ainda outros pontos junto ao governo para ajudar a superar esta crise: a suspensão por três meses da cobrança do ISS e do ICMS sobre a comercialização de produtos e serviços para micro e pequenas empresas; a suspensão do recolhimento do FGTS por três meses; a suspensão de empréstimos por 60 dias e da execução dos protestos em cartório pelo prazo de 60 dias.
A Confederação defende o fechamento geral do comércio de todo o Brasil durante o período de avanço do Coronavírus, com exceção de serviços básicos, como supermercados e farmácias, que devem funcionar com regras de utilização para que se evitem aglomerações. Seguindo as condições de trabalho recomendadas pelo Ministério da Saúde, a CNDL e o SPC Brasil, também adotaram o regime de teletrabalho ou home office.
“Neste momento, é fundamental o alinhamento dos governos municipais, estaduais e federal em busca de caminhos que diminuam o impacto e as consequências dessa crise econômica, mas sobretudo humanitária”, afirma nota lançada pela CNDL.
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