Home Nova regulamentação esclarece nível de atividade na indústria durante vigência do decreto 515

Nova regulamentação esclarece nível de atividade na indústria durante vigência do decreto 515

Última atualização 23 de março de 2020 - 10:50:50

Medida foi publicada nesta segunda-feira, dia 23 de março, pelo Governo de SC

O governo do estado publicou nesta segunda-feira, dia 23, a nova portaria – anunciada na noite da última sexta-feira dia 20 – sobre o nível de atividade do setor industrial durante o período de vigência do estado de calamidade pública em Santa Catarina devido ao coronavírus. A nova regulamentação prevê que durante a fase aguda de combate ao coronavírus, o nível de atividade nas indústrias seja de até 50%, excetuando-se as essenciais, como as fabricantes de alimentos, remédio ou materiais de limpeza, por exemplo.

“O governo editou o decreto 515 (calamidade pública) para preservar a saúde do cidadão catarinense. Ele tem forte impacto sobre a economia de Santa Catarina. Agora, com mais conhecimento e controle sobre a pandemia, e entendendo a necessidade de manter os empregos e as condições para a retomada da economia, o governo vem flexibilizando as restrições. O objetivo é mitigar os prejuízos econômicos, por meio da edição de novas medidas que preservem não só a saúde da população, mas também permitam a sobrevivência das empresas e preservem os postos de trabalho que elas geram”, avalia o presidente da Federação das Indústrias de Santa Catarina (FIESC), Mario Cezar de Aguiar.

Ele explica que a nova publicação esclarece um dos pontos do decreto estadual 515 que estava gerando muita dúvida e lembra que as indústrias precisam seguir uma série de protocolos de segurança, para garantir a saúde do trabalhador.

Durante as discussões com o governo, a  FIESC defendeu que o nível de atividade deveria estar ligado à essencialidade em linha com o decreto federal que trata do mesmo assunto. A produção de alimentos, materiais de limpeza, remédios e outros itens essenciais, como embalagens para esses segmentos, são críticos para a manutenção das cadeias de fornecimento, para o combate ao coronavírus e para a tranquilidade dos cidadãos. Por isso devem ser menos impactadas. Mas, por outro lado, a produção em outros segmentos industriais também precisa ser parcialmente mantida para que as empresas não sejam inviabilizadas, permitindo a recuperação da economia e a preservação de empregos depois que a crise passar.

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