Duas vezes por semana, os estudantes têm do cão de resgate e do Josclei Tracz, que é bombeiro. Tudo faz parte de um projeto, chamado Cão Letrado, que ocorre há um ano na escola. A ideia surgiu durante uma pesquisa de pós graduação no Instituto Federal de Santa Catarina (IFSC) de Xanxerê.
“São alunos que são pré-selecionados pela equipe da escola, pedagogas. A gente tem uma psicóloga que faz parte da equipe, psicólogo lá de do Instituto Federal, que vem e faz também uma entrevista com essas crianças”, explica a coordenadora do projeto, Luciane Belmonte Pereira.
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Na sala, para o desenvolvimento dos alunos é preciso muita leitura, feita diretamente para o Iron. “A primeira oficina a gente trabalhou sem a presença dos cães. E já na segunda oficina, com a presença dos cães, foi bem perceptível a mudança da leitura pelo estímulo que eles tinham de ler para o Iron”, afirma a professora Adinéia Parizotto.
Depois da leitura, tem o momento da interação, quando as crianças podem brincar com o cão. “É um projeto que todo mundo sai ganhando. O cão, pelo trabalho dele, aprimorar a parte de busca. Para as crianças, que estão melhorando a parte da leitura. A escola, que recebe o projeto e nós também. Eu, quando saio daqui, vou para casa eu me sinto muito realizado”, declara o bombeiro.
“Estou achando muito legal. Brincar com o cachorro, ler historinha, aí aumenta a minha leitura”, diz o estudante João Pedro Domingos Dias.
O cão Iron ajudou a resgatar as vítimas soterradas em Brumadinho, onde os cães de todo país foram responsáveis por 80% dos corpos encontrados.
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