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Piñera propõe 'acordo social' em resposta a protestos no Chile

Última atualização 22 de outubro de 2019 - 09:36:47

O presidente chileno, Sebastián Piñera, propôs na noite desta segunda-feira (21) um “acordo social” para fazer frente às demandas expressas durante as intensas manifestações que duram dias e deixaram 11 mortos em todo o Chile.

“Amanhã (terça) me reunirei com presidentes de partidos, tanto do governo quanto da oposição, para poder explorar e oxalá avançar para um acordo social que permita a todos nos aproximarmos com rapidez, eficácia e também responsabilidade para melhores soluções aos problemas que afligem os chilenos e as oportunidades que merecem nossos compatriotas”, afirmou o presidente em mensagem pública.

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“Reconheço e valorizo o direito de todos os chilenos e chilenas a se manifestarem pacificamente. Compreendo, compartilho e escutei com atenção e com empatia suas carências, suas dores, seus problemas, seus sonhos e suas esperanças de uma vida melhor para vocês e para sua família”, disse Sebastián Piñera, no início de um comunicado à nação, que foi transmitido pela televisão e pelas redes sociais.

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Estado de emergência estendido

O presidente, porém, criticou alguns participantes dos protestos, que ele considera “um pequeno grupo de delinquentes” responsáveis por destruição, e afirmou que o estado de emergência foi estendido às regiões do Atacama e Los Lagos.

“Mas uma coisa muito distinta é a brutal violência e destruição que têm desatado pequenos grupos de delinquentes, com organização e com meios, e que planejam com particular alevosia e maldade”, afirmou o presidente.

“Sei que às vezes falei durmente contra esta violência e delinquência. Compreendam-me, compatriotas: faço-o porque me indigna ver o dano e a dor que essa violência e delinquência provocam, e porque é minha responsabilidade, como presidente do Chile, resguardar a ordem pública, proteger a segurança cidadã, e assegurar o livre exercício de seus direitos e o normal desenvolvimento de suas vidas. E porque a violência não pode, nem vai prevalecer no Chile”, explicou ele.

“Por isso convocamos a lei de segurança do estado. Não contra os cidadãos, mas contra esse punhado de delinquentes, que com tanta violência e maldade destróem propriedades e sonhos”, continuou Piñera.

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