O primeiro ano de transição – sobretudo num momento de migração de uma política econômica intervencionista para o liberalismo – será sempre marcado por diagnósticos, planos, ações, mas, também, desafios e disputas políticas, especialmente pós-eleições que polarizaram ânimos e posições ideológicas.
O último Cosud, ocorrido na Capital, movimento consorciado de governadores do Sul e Sudeste, pautado na cooperação e no compromisso com ações, deixou claro o recado: basta. É preciso unir forças, apaziguar ânimos e auxiliar num movimento de pacificação nacional. Os motivos não são poucos: vivenciamos estagnações; a pior recessão dos últimos anos; é hora de resgatar a credibilidade dos estados e fazer ajustes;há necessidade urgente de manutenção e atração de investimentos. A gestão pública precisa ser menos burocrática, mais eficiente, fomentar o empreendedorismo e, sobretudo, focar no cidadão. Isto só será possível por meio da bandeira do desenvolvimento econômico.
Precisamos aproveitar esta 'janela' para implementarmos reformas políticas relevantes que viabilizem a liberdade econômica – mais “mercado” e menos “estado”, com inovação e enxugamento da máquina pública, a exemplo do que nosso Governador, Carlos Moisés, vem fazendo em SC.
No grupo de trabalho de desenvolvimento econômico do Cosud, elencamos medidas de simplificação, digitalização, internacionalização, combate aos entraves nos ambientes de negócio, enfim, tudo para a retomada da confiança no cidadão. Nenhum País se desenvolve sem pensar nisso.
O Cosud foi oportuno e histórico. Há pautas estatais, outras comuns e federativas (reformas tributária, administrativa, previdenciária e constitucional) que, com o apoio das bancadas federais, certamente serão aprovadas. Queremos um País seguro e pacificado, mas, especialmente, moderno, que apoie o cidadão na ponta e aumente a produtividade, como trouxe a Carta de Florianópolis na conclusão do evento. Com foco, venceremos esta jornada de modernização gerando mais oportunidades e empregos – a melhor política social.
Lucas Esmeraldino, secretário de Estado do Desenvolvimento Econômico Sustentável
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