O número de mortes por gripe A e B continua aumentando em Santa Catarina e chegou a 49 este ano, de acordo com boletim da Diretoria de Vigilância Epidemiológica (Dive-SC) divulgado nesta terça-feira (3).
Desse total, 40 vítimas tinham algum fator de risco, como mais de 60 anos, obesidade ou doença crônica. Em 2019, 395 pessoas tiveram gripe no estado.
O vírus do subtipo H1N1 é o que mais circula em Santa Catarina.
A maioria dos pacientes que morreram de gripe este ano eram idosos. Além disso, do total de vítimas fatais, quase metade tinha doença cardiovascular crônica.
Levando-se em consideração todos os 395 casos de gripe deste ano no estado, a gripe A também predomina.
Esses números são relativos ao período entre 30 de dezembro de 2018 e 30 de agosto de 2019. Nesse mesmo intervalo no ano passado, eram 428 casos.
Sintomas
A Dive-SC recomenda que a população procure o serviço de saúde aos primeiros sintomas da gripe:
febre alta
dor muscular
dor de garganta
dor de cabeça
coriza
tosse seca.
Segundo a gerente de imunização da Dive-SC, Lia Quaresma Coimbra, a febre é o sintoma mais importante e dura em torno de três dias.
Caso o tratamento for iniciado logo, podem ser reduzidas a duração dos sintomas e, principalmente, a ocorrência de complicações, afirma a Diretoria.
Prevenção
Para reduzir os riscos de contrair gripe, a Dive-SC recomenda:
lavar as mãos com frequência, principalmente antes de comer
usar lenço descartável ao tossir, espirrar ou assoar o nariz
se não tiver lenço, cobrir a boca e o nariz com o antebraço quando espirrar ou tossir
evitar tocar olhos, nariz e boca
não compartilhar objetos de uso pessoal, como talheres, pratos, copos ou garrafas
beber bastante água
evitar aglomerações
manter ambientes bem ventilados
evitar contato próximo com pessoas que apresentem sintomas da gripe
evitar beijar bebês, já que eles não têm imunidade completa
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