A piscicultura vem ganhando espaço no meio rural catarinense.
A produção estadual chegou a 47,9 mil toneladas em 2018, um aumento de 10,6% em relação ao ano anterior.
O Estado é o quinto maior produtor de peixes de água doce do Brasil e mostra que a produção de peixes em cultivo se adapta perfeitamente às características das propriedades rurais catarinenses.
Santa Catarina conta com aproximadamente 34 mil piscicultores, sendo que apenas 9% desse total atuam como produtores comerciais, ou seja, se aprimoram na atividade com o uso de tecnologia.
Embora em menor número, os produtores comerciais respondem por 70% da produção catarinense de peixes de água doce (33,5 mil toneladas).
“A piscicultura tem um grande potencial de mercado. E Santa Catarina tem todas as condições de se destacar também nesse setor. Nosso grande desafio é transformar os milhares de produtores amadores em produtores comerciais para que possam acessar mercados e obter mais renda”, destaca o secretário de Estado da Agricultura, da Pesca e do Desenvolvimento Rural, Ricardo de Gouvêa.
Produção de Tilápias
O Estado é o terceiro maior produtor de tilápias do Brasil. Em 2018, produziu 36,4 mil toneladas do peixe, um crescimento de 14% em relação ao ano anterior.
De acordo com o pesquisador da Epagri/Cedap, Fabiano Müller Silva, a tilápia é o peixe mais produzido no país e representa 75,9% da produção total de Santa Catarina.
“A piscicultura se mostra uma atividade muito importante para o agronegócio catarinense. O nosso desafio é manter o crescimento, fortalecendo e aproximando os diferentes elos da cadeia produtiva, principalmente na sedimentação do mercado, avaliando o mercado para que o produtor consiga obter renda”, ressalta.
A produção de tilápias está concentrada nos municípios de Rio Fortuna, Massaranduba e Armazém.
Incentivo do Governo do Estado
A Secretaria da Agricultura mantém uma linha de apoio para o melhoramento da piscicultura em Santa Catarina. Os produtores contam com financiamento de até R$ 3.750,00 para aquisição de equipamentos.
O pagamento pode ser feito em duas parcelas anuais e sem juros. Se o produtor optar em quitar o financiamento no vencimento da primeira parcela, ele terá um desconto de 60% sobre o valor da segunda parcela.
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