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Mais de R$ 50 milhões foram bloqueados após Operação Alcatraz, divulga Polícia Federal

Última atualização 5 de junho de 2019 - 11:04:19

A Polícia Federal divulgou em nota, no início da tarde desta terça-feira (3), um balanço sobre a deflagração e desdobramentos da Operação Alcatraz. Segundo o órgão, até o momento foi bloqueado o montante de R$ 50.396.745,48, após o cumprimento das ordens judiciais de sequestro de valores dos investigados em contas bancárias.

Somente em Florianópolis, foram apreendidos 4.810 euros, 30.430 dólares e R$ 607.665, todos em espécie, além de sete veículos, uma moto aquática, smartphones e documentos, durante deflagração em 30/5. O mandado de busca também inclui três veículos e mais uma moto aquática, que não foram localizados.

Em cumprimento à ordens judiciais de sequestro de valores dos investigados, foi bloqueado o montante de R$ 50.396.745,48 em contas bancárias, com base no pedido apresentado pela Polícia Federal. Os valores foram distribuídos da seguinte forma:

Empresas do ramo de prestação de serviço de mão de obra terceirizada (pessoas jurídicas) – R$ 18.878.633,72;

Responsáveis por empresas do ramo de prestação de serviço de mão de obra terceirizada (pessoas físicas) – R$ 24.314.786,65;

Empresas do ramo de tecnologia (pessoas jurídicas) – R$ 3.221.442,34;

Responsáveis por empresas do ramo de tecnologia (pessoas físicas) – R$ 3.750.363,01;

Outras empresas – R$ 231.519,76.

Durante a operação, também foram cumpridas ordens judiciais de sequestro relativas a seis imóveis de titularidade dos envolvidos, sendo quatro apartamentos, uma casa e um sítio, com registro de restrição de transferência perante o Registro de Imóveis.

Com objetivo de ressarcir os cofres públicos, foram notificados pela Polícia Federal, na última quinta-feira (30), a Secretaria de Administração de Santa Catarina, Epagri (Empresa de Pesquisa Agropecuária), SAR (Secretaria de Agricultura de Santa Catarina) e Alesc (Assembleia Legislativa do Estado de Santa Catarina).

A decisão judicial promove o afastamento cautelar dos investigados das funções públicas que exerciam, além de determinar que os acusados não sejam nomeados para novas funções públicas enquanto durarem as investigações.

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