Moisés – Nosso plano de governo foi aperfeiçoado durante a corrida eleitoral. Percorrendo o Estado, percebemos as demandas de comunidades, de setores econômicos, de trabalhadores rurais. Uma das características necessárias é saber ouvir as pessoas. Governar para o próprio governo ou ter um programa rígido, inflexível, nÃo nos leva a lugar nenhum.
Adjori/ADI – O senhor eleitoaqui e o Bolsonaro eleito presidente, o que pode vir do modelo de gestÃo federal para o Estado?
Moisés – SÃo muitas as coincidências nas propostas, principalmente no que diz respeito às principais tarefas do Estado: saúde, educaçÃo, segurança e infraestrutura, para que o empreendedor possa crescer e gerar emprego e renda. Também segurança jurídica, seja para a atuaçÃo do policial, do empreendedor no que diz respeito ao meio ambiente, ao turismo, ao investimento em tecnologia. Há um alinhamento de pensamento do que queremos para o Brasil e para Santa Catarina.
Adjori/ADI – Em que aspectos o comandante Moisés se as-semelha e em quais se diferencia do capitÃo Jair Bolsonaro?
Moisés – Até onde eu sei, Bolsonaro passou pela máquina pública, no caso dele no Legislativo, de forma íntegra, ilibada, sem deixar mácula. Nisso eu me assemelho a ele. Tenho uma história de mais de 30 anos como bombeiro militar e sem manchas. Na questÃo pessoal, o que nos diferencia é que somos pessoas que se expressam de maneira diferente, apesar do pensamento convergente para projetos e planos de governo. Cada um tem seu estilo, sua forma de apresentar ideias e um temperamento diferente.
Adjori/ADI – Caso eleito, qual a primeira medida a ser efetivada e que poderá já estar na agenda dos catarinenses?
Moisés – A despolitizaçÃo dos setores públicos naquilo que compete ao Executivo nomear, e o enxugamento da máquina pública, incluindo o encerramentodas regionais. SÃo ações que vÃo trazer retorno imediato para o contribuinte, porque o dinheiro economizado vai se reverter em benefício direto para os cidadÃos. Para a ocupaçÃo dos cargos, vamos nos basear principalmente em critérios técnicos. NÃo vamos trabalhar nomes ou indicações antes de passarmos nesse vestibular que é a eleiçÃo. Se o eleitor entender que devemos governar Santa Catarina a partir de janeiro de 2019, só entÃo começaremos a fase de transiçÃo e composiçÃo.
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