Governador Eduardo Moreira pede saída do presidente da Petrobras
Última atualização 28 de maio de 2018 - 21:37:06
Foto Jeferson Baldo | O governador Eduardo Pinho Moreira voltou a criticar a política de preços do combustível e foi enfático ao dizer que o presidente da Petrobras, Pedro Pullen Parente, precisa deixar o cargo
Em reuniÃo colegiada do Centro Integrado de Gerenciamento de Riscos e Desastres (Cigerd), na noite desta segunda-feira, dia 28, o governador Eduardo Pinho Moreira voltou a criticar a política de preços do combustível e foi enfático ao dizer que o presidente da Petrobras, Pedro Pullen Parente, precisa deixar o cargo. “NÃo há mais condições dele permanecer no cargo. O Brasil caminha para o abismo e a sociedade nÃo pode pagar a conta de uma série de equívocos”, declara.
O governador ouviu a atualizaçÃo de todos os setores do governo, com relaçÃo ao impacto da paralisaçÃo dos caminhoneiros, que hoje chegou ao 8º dia, e destacou a gravidade do momento, pedindo bom senso do movimento grevista. “É claro que o movimento tem as suas razões, as suas justificativas e a sua legitimidade em funçÃo de uma política equivocada de preços da Petrobras, com consequências graves para o setor de transportes de cargas e para a própria populaçÃo”, avaliou.
Ainda, segundo Moreira, Santa Catarina tem o menor imposto sobre o combustível. “Trabalhamos para nÃo aumentar impostos e estamos reduzindo gastos públicos. Priorizamos o desenvolvimento e o reconhecimento à força do trabalhador catarinense. Todos precisam fazer a sua parte”, disse.
Moreira frisou que o Brasil é um país que vive sobre rodas com mais de 70% da produçÃo distribuída pelo país através de caminhões. “Eles precisam entender que o que está acontecendo agora trará consequências para as próximas semanas e até os próximos meses. As cargas que estÃo sendo deterioradas agora demorarÃo tempo para se recuperar. É um prejuízo muito expressivo para Santa Catarina onde 30% da riqueza vêm do agronegócio”, declara.
Por fim, o governador concorda que “o equívoco de aumentos diários nÃo poderia continuar”, mas que é preciso pensar no peso das consequências. “Os caminhoneiros já obtiveram importantes vitórias e garantias, agora é hora de refletir e entender que a populaçÃo brasileira precisa de bom senso”, concluiu.
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