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Município de Caibi decreta situação de emergência

Última atualização 23 de junho de 2017 - 09:34:59
Em virtude das chuvas intensas e concentradas no final de maio e início de junho, em toda a regiÃo, o prefeito de Caibi EloiLibano assinou o Decreto 101/2017, na quarta-feira, dia 14, declarando situaçÃo de emergência no município, classificada como nível I. A decisÃo foi tomada em conjunto com a Epagri, Secretaria de Agricultura, órgÃos ligados à agricultura municipal e Coordenadoria Municipal de ProteçÃo e Defesa Civil de Caibi.
Segundo laudo da Epagri/Ciram, foram registrados cerca de 240mm de chuva no município, entre os dias 27 de maio e 8 de junho, resultando em danos e prejuízos.“As equipes do DMR também acompanharam e estÃo fazendo algumas melhorias nas estradas municipais onde houve grandes danos as proporções dos danos foram grandes em todas as estradas a nível de município entÃo toda equipe está empenhada para recompor e normalizar a trafegabilidade em nosso interior”, destaca o secretário de agricultura Rubens Diniz.
DANOS
Em levantamento elaborado pela Secretaria Municipal de Agricultura, Epagri, Cooper A1 e Sindicato dos Trabalhadores Rurais, foram constatadas elevadas perdas na agricultura, onde 150 hectares de milho foram perdidos, representando cerca de 840 toneladas do produto. Além disso, estÃo contabilizados 425 hectares de soja, com cerca de 890 toneladas perdidas. O feijÃo, foi outra cultura que teve perdas, com cerca de 40 hectares e 78 toneladas do produto perdidas.No leite, sÃo 540 mil litros de leite perdidos. Somando estas culturas, o prejuízo ultrapassa 2 milhões de reais. Só na cultura da soja, segundo o levantamento, sÃo quase 900 mil reais em perdas.
AUXÍLIOS
O secretário destaca que o município está oferecendo todo o apoio ao produtor dentro de suas possibilidade e que contam com o auxílio estadual e federal para amenizar as perdas.“O que nós aguardamos é que tanto o governo federal quanto o estadual se sensibilize com a situaçÃo dos nossos produtores e que disponibilize junto as cooperativas e junto as instituições financeiras algum projeto alguma linha de crédito enfim, que venha amenizar os danos as perdas dos nossos produtores que estavam com o produto pronto para ser colhido e que foi levado por essas intensas chuvas”, finaliza.

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