Cooper A1 cresce 17,58% em 2016 e projeta novos investimentos
Última atualização 24 de fevereiro de 2017 - 11:39:35
“O ano de 2016 foi um bom ano para a Cooperativa A1. Mais uma vez, o agronegócio e o cooperativismo mostraram sua força, e com muito trabalho e empenho, alcançamos resultados satisfatórios”. A afirmaçÃo é do presidente da Cooperativa A1, engenheiro agrônomo Elio Casarin, durante a Assembleia Geral Ordinária (AGO) 2017. O órgÃo supremo da cooperativa se reuniu na quarta-feira, dia 22, em Palmitos. Cerca de 400 cooperados, dos 17 municípios, acompanharam a prestaçÃo de contas do exercício 2016.
A Cooper A1 encerrou o último ano com 8.689 cooperados e 1.195 colaboradores diretos. Nas receitas globais, o crescimento foi de 17,58%, o que fez a cooperativa alcançar seu primeiro bi, somando 1,07 bilhÃo. As sobras destinadas aos cooperados totalizam R$ 6,7 milhões. Destes, R$ 2,5 milhões serÃo distribuídos em dinheiro e R$ 4,2 milhões capitalizados de acordo com a movimentaçÃo de cada um.
O Patrimônio Líquido da cooperativa atingiu o montante de R$ 396.365.558,00, representando um crescimento de 15,7% em relaçÃo ao ano anterior. Os principais índices foram: liquidez corrente 1,67%, liquidez geral 1,16%, e o grau de endividamento 53%.A Cooper A1 gerou e recolheu o montante de R$ 78,6 milhões em impostos e tributos.
O ano também foi marcado pelo fortalecimento das atividades sociais. Em 2016, foram colocados em curso dez programas socioambientais voltados a cooperados, líderes, mulheres, jovens e comunidade escolar. “Os programas sociais estÃo formando pessoas melhor preparadas, além de um quadro social mais coeso e participativo, ciente de suas responsabilidades e benefícios perante a instituiçÃo cooperativa a qual sÃo coproprietários. Isto com certeza fortalece nossa cooperativa”, afirmou Casarin.
ÁREA DE NEGÓCIOS
Com a consolidaçÃo da marca Nutri A1, a atividade de fábricas de rações teve ótimo desempenho em 2016, com crescimento de 8,8% em termos de produçÃo. Na atividade de cereais, a pouca oferta de milho no mercado gerou rentabilidade aos cooperados. Ao todo, foram recebidos pela cooperativa 327,4 mil toneladas de milho, soja e trigo.
A suinocultura, principal atividade do ponto de vista econômico para a Cooper A1, passou o ano com dificuldades em virtude de três fatores principais: custos de produçÃo, alta oferta x baixa demanda e a instabilidade econômica. Na avicultura, além do alto custo do milho, a dificuldade foi a queda no consumo interno. Ambas as atividades, no entanto, se superaram em termos de resultados zootécnicos e eficiência produtiva, mostrando comprometimento da equipe técnica e dos cooperados.
Na atividade do leite, desenvolvida por grande parte do quadro social, foram 88, 6 milhões de litros de leite recebidos, mostrando uma pequena diminuiçÃo em relaçÃo ao ano anterior.
Nas áreas de varejo, a atividade de supermercados superou as expectativas em 2016, crescendo 27,94% em termos de faturamento. Com 19 lojas, o aumento das vendas tem motivaçÃo oriunda dos investimentos nas melhorias das áreas de vendas, abertura de novas lojas, preços competitivos e divulgaçÃo. A atividade de postos de combustíveis, ficou dentro das expectativas, com crescimento de 20% em faturamento. Já na atividade de lojas agropecuárias, o recesso econômico influenciou nas vendas, principalmente nos departamentos de equipamentos aviários e pocilgas, máquinas agrícolas e materiais de construçÃo. Apesar disso, com 21 lojas, a atividade representou 25% do total do faturamento da Cooperativa A1.
INVESTIMENTOS E OBRAS
Em 2016, diversas obras foram concluídas e outras estÃo em andamento. Entre as principais concluídas estÃo: a nova unidade de Caibi, a abertura da 17ª unidade em Pinhal, RS; abertura de uma filial na agrovila SÃo Braz, interior de Palmitos. Na área de recebimento de grÃos, a nova unidade em Vista Gaúcha, RS, com capacidade de armazenar 190 mil sacas e secar 120 toneladas de grÃos/hora. Além desta, foram feitos investimentos para melhoria e modernizaçÃo nos armazéns de Palmitos, Novo Tiradentes e Mondaí.
O total gasto com investimentos concluídos no ano foi de R$ 9,3 milhões; e em investimentos em andamento somam R$ 6,8 milhões.A Cooper A1 encerrou 2016 instalada em 17 municípios do Oeste de Santa Catarina e Noroeste do Rio Grande do Sul. Conta com uma estrutura de: três fábricas de rações; 11 unidades de recebimentos de grÃos; 19 supermercados; 21 lojas agropecuárias; quatro postos de combustíveis; um UPL e uma multiplicadora de matrizes suínas; uma unidade de resfriamento de leite e dois centros de distribuiçÃo.
A Cooper A1 é uma das 13 cooperativas associadas a Cooperativa Central Aurora Alimentos, responsável pela industrializaçÃo de toda sua produçÃo pecuária, suínos, aves e leite. Ainda faz parte da FederaçÃo das Cooperativas Agropecuárias de Santa Catarina (Fecoagro).
AGRADECIMENTOS
“O ano de 2016 nÃo foi fácil. Vivemos uma grave crise econômica, política, social, ética e moral em nosso país. Apesar disso, a Cooperativa A1 se saiu bem porque acreditou, focou no positivo, nÃo desistiu, foi à luta. Nossa diferença esteve, mais uma vez, na cooperaçÃo, nas pessoas que trabalharam pelo bem coletivo. O quadro social da Cooper A1 está cada vez mais coeso e confiante na sua cooperativa. Os funcionários se comprometeram de forma redobrada e agiram com muito profissionalismo. Agradecemos a todos que contribuíram para o bom desempenho alcançado e também aos nossos clientes, fornecedores, instituições financeiras e demais entidades pela colaboraçÃo e parceria saudável”, afirma o presidente da Cooperativa A1, Elio Casarin.
RENOVAÇÃO CONSELHO FISCAL
Na Assembleia Geral também foi momento de apreciaçÃo e votaçÃo do novo Conselho Fiscal, GestÃo 2017, que ficou assim constituído: Efetivos – Osvaldo Marcos Marquardtde Riqueza; Vanderlei Mallmann de Iporà do Oeste; Romildo André De Mello de Rodeio Bonito, RS; Suplentes – Gilmar Canello de Palmitos; Irineu Melzde Santa Helena e JoÃo Kosvoski de Planalto, RS.
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