Material com a pré-história do Alto Rio Uruguai será exposto na região
Última atualização 5 de agosto de 2016 - 14:46:06
ÁGUAS DE CHAPECÓ – O Centro de Memória do Oeste de Santa Catarina (Ceom) da Unochapecó, através de recursos obtidos pelo prêmio Edital Elisabete Anderle de Estímulo à Cultura, lançou o material educativo “As pistas que revelam o passado: uma aventura arqueológica”. O objetivo é divulgar para a comunidade regional informações sobre o passado pré-histórico do Alto Rio Uruguai (SC) e sensibilizar a populaçÃo para preservar os sítios arqueológicos.
O material educativo, em formato de história em quadrinhos, conta as aventuras dos personagens Mateus, Júlia e o cÃo Valente, e reforça a mensagem de que o verdadeiro tesouro dos sítios arqueológicos é o conhecimento. De acordo com a coordenadora do Ceom e responsável pelo projeto Mirian Carbonera, o trabalho exigiu meses de preparaçÃo e pesquisa. “Uma equipe interdisciplinar trabalhou em conjunto para produzir a exposiçÃo e o material didático. Tudo será disponibilizado à comunidade regional gratuitamente”, afirmou.
Os exemplares serÃo distribuídos a todos os professores e estudantes que visitarem a exposiçÃo itinerante “As pistas que revelam o passado: o patrimônio arqueológico do Oeste Catarinense”. Também serÃo oferecidas palestras voltadas à gestores culturais com o propósito de alertar sobre a importância da preservaçÃo do patrimônio arqueológico.
A EXPOSIÇÃO
“As pistas que revelam o passado: o patrimônio arqueológico do Oeste Catarinense” apresenta a pré-história do Oeste Catarinense, período entre 10 mil e 400 anos atrás, além do modo de vida e dos artefatos produzidos pelos antigos caçadores-coletores e agricultores ceramistas que povoaram o Alto Rio Uruguai (SC).
Neste mês, a exposiçÃo está na Biblioteca Municipal de Itá. Mais tarde, segue para Águas de Chapecó e SÃo Carlos, em locais e datas a serem definidos. “Também estÃo sendo desenvolvidas atividades de pesquisa de campo e laboratório e, em breve, os resultados serÃo apresentados à comunidade regional e científica”, finaliza Mirian.
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