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Encontro Intersinodal atraiu 400 mulheres da região em Palmitos

Última atualização 28 de março de 2016 - 10:19:38
PALMITOS – A Paróquia Evangélica de ConfissÃo Luterana no Brasil (IECLB) de Palmitos sediou no domingo, dia 20, o IV Encontro Intersinodal de Mulheres da Pastoral Popular Luterana (PPL), para debater a violência doméstica. É um evento itinerante que já passou por vários Estados do Brasil. O tema do encontro foi “Nem TÃo Doce Lar”, e reuniu mais de 400 mulheres de diversas paróquias.
O evento aconteceu no Centro Comunitário Evangélico (CCE) em Palmitos, com início às 9h, e término às 16h. Para avaliaçÃo da pastora da Paróquia de Palmitos, NeidaSander, o encontro superou as expectativas, pois a organizaçÃo esperava em torno de 250 mulheres. “Alcançamos o número de 400 mulheres, o que nos surpreendeu, mas esse debate nÃo para aqui, a violência doméstica vai ser levada para os grupos como assunto a ser lembrado e combatido”, ressalta.
Neida acrescenta que em Palmitos está disponível uma mostra itinerante que possibilita a popularizaçÃo da discussÃo e do enfrentamento da violência, o espaço é uma típica casa familiar, com informações e imagens que denunciam a violência sofrida por mulheres, crianças e jovens. “A campanha pretende denunciar e desvela a violência doméstica por meio de uma exposiçÃo interativa, tematizado a violência de gênero e promovendo a formaçÃo, sensibilizaçÃo e ações concretas de enfrentamento”, explica.
A Nem TÃo Doce Lar envolve uma metodologia de intervençÃo coletiva para a superaçÃo da violência familiar. O nome Nem TÃo Doce Lar faz alusÃo à citaçÃo Lar doce Lar, muito comum em casas brasileiras. Assim também nasceu a marca “Nem TÃo Doce Lar”, criada a partir de um delicado bordado em ponto de cruz, emoldurado como um quadro.
A pastora ainda aconselha as mulheres para que nÃo se calem diante da violência e denunciem. “NÃo podemos calar. Sabemos que precisamos denunciar as injustiças. Mas, também sabemos que precisamos estar ao lado daquelas que sofrem a violência, sarar as feridas, enxugar as lágrimas. Lágrimas que muitas de nós vertemos quando somos confrontadas com a discriminaçÃo, com a impunidade, com a exclusÃo dos direitos básicos. Lágrimas que escorrem de nossos rostos sofridos, mas que irÃo ser enxugadas pela açÃo transformadora da fé em Jesus”, finaliza.

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