Alta do leite deve durar até junho
Última atualização 16 de março de 2016 - 13:48:27
O preço do leite aumentou neste ano nas prateleiras dos supermercados e deve continuar em alta até junho. Em Chapecó o aumento ao consumidor foi em média de 15 a 20%. Mas uma rede de supermercados informou que normalmente há um acréscimo no preço nesta época, pois é um período de maior demanda e menor oferta.O excesso de chuva no Sul e estiagem no Brasil Central acabaram reduzindo a produçÃo.
A indústria informa que, além disso, há outros fatores que pressionam o preço para cima, como a alta do milho, alta do preço da energia e alta do combustível. Portanto nÃo deve ocorrer queda até junho, quando aumenta a produçÃo de leite e haverá maior oferta de milho com a safrinha do Centro Oeste.
Nova reuniÃo para trazer milho por ferrovia
Outra medida para tentar reduzir o custo de milho é viabilizar a vinda do cereal usando a estrutura antiga das ferrovias. Houve um encontro no início do mês e uma nova reuniÃo com técnicos da Rumo ALL, que detém a concessÃo de várias linhas no país, inclusive no Sul, está prevista para o dia 4 de abril, às 16h, na Secretaria de Agricultura do Estado.
De acordo com o secretário adjunto da Agricultura, Airton Spies, na reuniÃo será tratado sobre a construçÃo de uma estrutura de descarregamento de milho em Lages. Mesmo com a diferença na largura dos trilhos do Mato Grosso até Santa Catarina, é possível fazer o transporte.
Os técnicos da Secretaria da Agricultura estimam uma reduçÃo de R$ 6 a R$ 8 por saca no custo do transporte, que fica em torno de R$ 20 trazendo 2,3 mil km por rodovia. Com o trem o milho iria rodar apenas 600 quilômetros por caminhÃo.
Exportações de suínos crescem 77%
O agronegócio respondeu por 50,3% do valor das exportações em fevereiro, num total de US$ 6,7 bilhões. Somente em frango foram US$ 450 milhões. Bom para Santa Catarina que exporta cerca de ¼ do total do país.
Nos dois primeiros meses de 2016 a venda de frango aumentou 9,9% em volume, atingindo 637 mil toneladas. Houve queda de 10% no valor em dólar, mas crescimento de 32% em reais, chegando a R$ 3,6 bilhões.
No suíno a venda cresceu 77,5% em volume, com 99,3 mil toneladas, 18,4% em dólares e 74,5% em reais, chegando a R$ 665,5 milhões.
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