Agricultoras pedem menos violência e garantias de direitos
Última atualização 9 de março de 2016 - 11:18:38
Agricultoras familiares realizaram atos nesta terça-feira nas cidades de Chapecó, SÃo Miguel do Oeste e Lages. Elas fizeram caminhadas pelo centro das três cidades visitando agências bancárias, delegacias e unidades do INSS .
De acordo com a FederaçÃo dos Agricultures da Agricultura Familiar da RegiÃo Sul (Fetraf-Sul) cerca de 2,5 pessoas participaram dos atos nos três municípios.
Em Chapecó as manifestantes colocaram cruzes em frente a Delegacia da Mulher, que estava fechada no momento, representando as vítimas da violência no campo.
Uma das coordenadoras das manifestações, Lisete Bernardi, disse que existe tanto a violência física, quanto moral. No INSS elas pediram a humanizaçÃo do atendimento, pois muitas vezes entendem que sÃo discriminadas.Também pediram a manutençÃo da aposentadoria das trabalhadoras rurais aos 55 anos, aumento do salário maternidade de quatro para seis meses e manutençÃo do atual regime de aposentadoria rural.
Na agência de Desenvolvimento Regional de Chapecó foram solicitadas políticas voltadas para a juventude e a mulher.O movimento também vai encaminhar ao Governo Federal a contrataçÃo de mil moradias para Santa Catarina, que estariam represadas. De acordo com o coordenador da Fetraf-Sul, Alexandre Bergamin, a demanda é de duas mil casas.
Durante o ato houve também pedidos para que a operaçÃo Lava Jato investigue todos os corruptos.
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