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Suspeita de Zika Vírus é investigada em Caibi

Última atualização 29 de janeiro de 2016 - 14:08:01
CAIBI – Uma suspeita de Zika Vírus está sendo investigada no município de Caibi. É uma mulher que viajou para Primavera do Leste, no Mato Grosso, e voltou com sintomas a princípio de dengue, mas num segundo atendimento os sintomas se aproximaram mais para a febre Zika.
De acordo com a responsável pelo setor de Epidemiologia de Caibi, Edimara Conte Portes, a paciente apresentou vermelhidÃo na pele acompanhado de coceira, sendo um dos sintomas do Zika. “Ela está bem agora, mas precisamos aguardar os exames encaminhados ao Lacen de Chapecó”, esclarece.
Os pacientes com suspeitas de dengue no município ainda nÃo foram confirmadas pelo Laboratório Central de Saúde Pública (Lacen) de Chapecó, mas Edimara destaca que mesmo sem a confirmaçÃo, eles já foram tratados. “Sempre orientamos que o paciente nÃo espere o resultado, assim podemos iniciar o tratamento e acompanha-lo, pois o exame demora em torno de 15 dias”, afirma.
Conforme a Diretoria de Vigilância Epidemiológica (Dive), Chapecó também está na lista com dois casos em investigaçÃo até o momento. A Dive ainda informa que de 1ª a 19 de janeiro foram notificados 17 casos suspeitos de Febre do Zika Vírus em Santa Catarina. Destes, quatro foram confirmados, dois foram descartados e 11 permanecem em investigaçÃo.

SOBRE A DOENÇA

O vírus Zika é transmitido por meio da picada do mosquito Aedes Aegypti. A principal açÃo de combate ao mosquito é evitar sua reproduçÃo. O Aedes Aegypti se prolifera nos locais onde se acumula água. Por isso, é importante nÃo deixar recipientes expostos à chuva, além de tampar caixas d’agua e piscina. Recomenda-se também a instalaçÃo de telas de proteçÃo em janelas e portas e o uso de repelentes.
Os sintomas da doença sÃo: febre, coceira, dor de cabeça, dor atrás dos olhos, dor no corpo e nas juntas e manchas vermelhas pelo corpo. Para maiores esclarecimentos, o médico deverá ser consultado.

Sala de SituaçÃo traz bons resultados em Palmitos

Em Palmitos as ações de prevençÃo e eliminaçÃo da larva do Aedes Aegypti foi intensificada com a criaçÃo da Sala de SituaçÃo, que tem a missÃo de planejar a execuçÃo das ações de mobilizaçÃo e de combate ao mosquito. Essa açÃo conjunta envolve a Vigilância em Saúde, AtençÃo Básica; Gerências Regionais de Saúde; Defesa Civil; Corpo de Bombeiros; Polícia Militar; Secretaria de EducaçÃo e Secretaria de obras/infraestrutura.
Segundo a responsável pelo Programa de Zoonoses e Endemias, Marlei Schlosser, as agentes de saúde estÃo auxiliando nas vistorias dos imóveis. Até o momento, em torno de 40% já foram vistoriados. No total serÃo 5.126 imóveis, que abrangem a cidade, Ilha Redonda e o Distrito de Santa Lúcia.
Pela primeira vez Marlei se mostra otimista, pois a populaçÃo tem se preocupado com os dados alarmantes da regiÃo de focos e nos últimos dias das suspeitas e confirmaçÃo de dengue. Ela acrescenta que a Unidade de Saúde tem recebido muitas ligações de pessoas denunciando casos de negligência de água parada em algumas residências. “Acredito eu que se continuar dessa forma, Palmitos vai sair do estado de infestaçÃo do mosquito Aedes Aegypti”, evidencia.
Marlei recomenda que a populaçÃo palmitense denuncie os casos extremos de água parada e se for o caso aconselhe o vizinho para que nÃo deixe água parada. Ela lembra que uma Lei Municipal 3.860/2015 obriga a instalaçÃo de cobertura fixa rígida ou desmontável em qualquer espécie do comércio, como depósito de pneu e ferro velhos e afins que acumulam água. Caixas d’água, cisterna, latões devem ser devidamente fechadas para evitar a proliferaçÃo do mosquito.
As lixeiras devem estar de certa altura do chÃo para evitar que animais rompam as embalagens, evitando o acúmulo de água. Os locais de armazenamento nÃo poderÃo ter sistema de escoamento ligado à rede de esgoto ou águas pluviais.
Se descumprido, o responsável será punido. A infraçÃo considerada média, é quando o local contiver de um a três focos, a multa equivalente será de um salário mínimo. A infraçÃo considerada grave é quando encontrado quatro a seis focos, nesse caso a multa é de dois salários mínimos. Já a infraçÃo gravíssima é de sete focos ou mais, com multa de três salários mínimos.
A agente esclarece que será dando um prazo para adequaçÃo do local irregular, se dentro do prazo isso nÃo ocorrer, a multa será aplicada. Essas ações servem para evitar possíveis casos da doença autóctones no município, ou seja, transmissÃo da dengue dentro de Palmitos.

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