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Suspeitas de dengue são investigadas em Palmitos e Caibi

Última atualização 15 de janeiro de 2016 - 11:31:44
REGIÃO –O município de Palmitos tem um caso confirmado de dengue e Caibi notificou três casos suspeito da doença. Os quatro casos sÃo importados, ou seja, foram adquiridos fora do município. Segundo a responsável pelo Programa de Zoonoses e Endemias, Marlei Schlosser, em Palmitos, a mulher diagnosticada esteve no Mato Grosso do Sul e está internada em observaçÃo.
Já a responsável pelo setor de Epidemiologia de Caibi, Edimara Conte Portes, está sendo feito o monitoramento dessas suspeitas. Os pacientes estiveram na regiÃo Centro-Oeste e Norte do Brasil. Ela frisa que o município nÃo tem nenhum foco de Aedes Aegypti até o momento, mas o cuidado tem sido redobrado devido as novas doenças como a Chikungunya e o Zika Vírus.
De 1ª a 11 de janeiro de 2016, a Diretoria de Vigilância Epidemiológica (Dive) notificou 56 casos de dengue em Santa Catarina. Destes, todos estÃo em investigaçÃo, aguardando resultado dos exames laboratoriais. Em 2015, foram confirmados 3.605 casos de dengue, 3.276 autóctones (adquirida dentro do município), 268 importados e 61 estÃo em investigaçÃo.
Dos 28 municípios infestados com focos de dengue do Estado, 22 sÃo do Grande Oeste de Santa Catarina. Palmitos e Cunha Porà sÃo considerados infestados e registraram o maior número de focos de dengue na regional da 29ª Secretaria de Desenvolvimento Regional (SDR), com 91 focos e 28 focos respectivamente.

TODOS CONTRA O AEDES AEGYPTI
A Defesa Civil de Santa Catarina e a Secretaria de Estado da Saúde, através da Dive, reuniu o secretário de Saúde e coordenadores da Defesa Civil dos municípios de Cunha Porà e Palmitos na quarta-feira, dia 6, na Agência de Desenvolvimento Regional de Palmitos, para uma videoconferência que tratou de assuntos relacionados ao mosquito Aedes Aegypti, transmissor da Dengue, Zika e Chikungunya.
Foram debatidas novas medidas de conscientizaçÃo da populaçÃo e, também, a instalaçÃo de salas de situaçÃo (coordenaçÃo e controle) que terá como missÃo planejar a execuçÃo das ações de mobilizaçÃo e de combate ao mosquito nos municípios, entre outras atribuições.
Dentre as diretrizes já estabelecidas está a inspeçÃo de todos os domicílios e imóveis das áreas infestadas dos municípios, para orientaçÃo da populaçÃo quanto às medidas de prevençÃo, bem como a eliminaçÃo de possíveis criadouros do mosquito. Dos 28 municípios considerados infestados pelo mosquito, 27 cumpriram a meta de criar uma sala de situaçÃo na cidade. Somente Coronel Freitas, nÃo fez a instalaçÃo.
A ideia é que cada um dos 28 municípios considerados infestados tenham suas próprias salas de situaçÃo, que funcionarÃo integradas com as salas estadual e nacional, utilizando a estrutura das Secretarias de Defesa Civil e da Saúde.
De acordo com a gerente de Zoonoses da Diretoria de Vigilância Epidemiológica (Dive/SC) Suzana Zeccer, a recomendaçÃo é o envolvimento de parceiros que já existem no município para composiçÃo da sala de situaçÃo, como, por exemplo, Vigilâncias em Saúde, AtençÃo Básica; Gerências Regionais de Saúde; Defesa Civil; Corpo de Bombeiros; Polícia Militar; Secretaria de EducaçÃo e Secretaria de obras/infraestrutura.
Segundo o prefeito de Palmitos, Norberto Gonzatti, todas as medidas cabíveis já estÃo sendo tomadas para evitar a proliferaçÃo dos mosquitos. O objetivo é visitar todos os imóveis do município para acentuar ainda mais o combate.
O secretário da Secretaria de Desenvolvimento Regional (SDR) de Palmitos, Mário Alceu Peiter, acrescenta que todos os oito municípios que compreendem a SDR devem ficar em alerta e reforçar as medidas de combate, evitando, assim, uma epidemia no Estado.

COMO VAI ACONTECER
Em Palmitos, os mutirões vÃo acontecer em duas etapas, sendo que a primeira já iniciou na terça-feira, dia 12, e se estende até o dia 12 de fevereiro. A segunda etapa vai iniciar no dia 13 de fevereiro e vai até 11 de março.
As visitas aos imóveis serÃo realizadas em fases, inicialmente pelos agentes comunitários de saúde, que serÃo capacitados para prestarem orientações de prevençÃo aos moradores e para o recolhimento de pequenos recipientes inservíveis, que podem servir de criadouros ao mosquito, como garrafas, lixo, pratinhos de plantas, pneus velhos, entre outros.
Recipientes de difícil acesso, como calhas, lajes e caixas d´água serÃo identificados para uma vistoria posterior a ser realizada em parceria com o Corpo de Bombeiros. Equipes de agentes comunitários de endemias farÃo o tratamento químico desses potenciais recipientes nÃo-elimináveis, como caixas d´água sem cobertura e lajes que nÃo podem receber drenagem. Os imóveis que estiverem fechados deverÃo ser revisitados.

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