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Abigraf discute a indústria gráfica do futuro

Última atualização 30 de outubro de 2015 - 14:57:43
Anúncios interativos em jornais e revistas, embalagens inteligentes, etiquetas logisticamente rastreáveis, protótipos tridimensionais que saem das impressoras direto para as fábricas, notícias que chegam impressas em produtos de consumo diário, como garrafas de leite. NÃo é ficçÃo científica. Essas sÃo algumas das saídas com que a indústria gráfica mundial reinventa-se para fazer frente ao avanço da comunicaçÃo eletrônica.

Dentre os mercados mais promissores, o segmento de embalagens deve aumentar 7,5% ao ano na próxima década e a impressÃo 3D promete crescer anualmente 25%, trazendo para o setor gráfico a possibilidade de atuaçÃo em novos nichos, como o médico, de automaçÃo e automobilístico.

No mercado imediato, há alta demanda para a impressÃo direta em garrafas, latas, azulejos e tecidos, que impulsionam a impressÃo digital e o mercado de tintas à base de água e UV. SÃo outras tendências a substituiçÃo de rótulos e etiquetas convencionais e a impressÃo focada no conceito de indústria 4.0, que atende de forma personalizada e integra-se aos sistemas dos clientes.

Apesar de abalada pela queda no consumo interno, pelas dificuldades de crédito e pela alta do dólar, desfavorável à compra de maquinários e insumos, a indústria gráfica brasileira debruçou-se recentemente durante três dias em cases e palestras nacionais e internacionais que apontaram soluções criativas para o futuro. “Enquanto muitos consideravam que a indústria gráfica vivia seus últimos capítulos, ela mostra que continuará indispensável como coadujvante de outros segmentos econômicos e do dia a dia da populaçÃo”, afirma Levi Ceregato, presidente da AssociaçÃo Brasileira da Indústria Gráfica (Abigraf Nacional).

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