Home Ocesc quer mais segurança para cooperativas de crédito

Ocesc quer mais segurança para cooperativas de crédito

Última atualização 29 de outubro de 2015 - 10:15:48
Os frequentes ataques contra unidades de atendimento de cooperativas de crédito em território barriga-verde estÃo preocupando a OrganizaçÃo das Cooperativas do Estado de Santa Catarina (OCESC).
Assaltos, arrombamentos e furtos vêm ocorrendo em todas as regiões, especialmente nos períodos em que os trabalhadores da rede bancária pública e privada entram em greve. Nessas ocasiões, os únicos estabelecimentos financeiros em atividade sÃo as cooperativas, que acabam tendo acentuado aumento no volume de atendimento ao público – e, portanto, de dinheiro em caixa. Essa notória situaçÃo atrai a atençÃo dos criminosos.
O presidente da OCESC Marcos Antônio Zordan observa que as cooperativas instalam todos os sistemas de segurança e adotam todas as providencias recomendadas pelo Banco Central para a proteçÃo das pessoas e do patrimônio. Entretanto, a maioria dos eventos criminosos ocorre fora do horário de expediente, geralmente de madrugada, quando nÃo há vigilância armada presencial.
Em face desse quadro, o dirigente pedirá à Secretaria de Segurança Pública uma série de ações preventivas, entre elas, o patrulhamento habitual das áreas onde se localizam as unidades das cooperativas de crédito para prevenir e reprimir os assaltos e arrombamentos.
Zordan considera essa operaçÃo policial muito importante em razÃo da expressÃo social e econômica do setor. No cooperativismo catarinense, o ramo de crédito é formado por 64 cooperativas que reúnem 1 milhÃo e 82 mil cooperados (associados). Em 2014, essas cooperativas tiveram um movimento de 2 bilhões 543,3 milhões de reais.
O dirigente reconhece que garantir a segurança pública no campo e na cidade é uma tarefa gigantesca, mas que precisa ser enfrentada pelo Estado com efetivo policial, equipamento e inteligência investigativa para permitir que a sociedade catarinense tenha tranquilidade para desenvolver suas atividades.
– “A reiteraçÃo do ataque às cooperativas de crédito abala as comunidades e faz o cidadÃo perder a confiança no poder de combate ao crime do aparelho policial estatal, gerando uma nociva intranquilidade para as famílias, para a sociedade e para a economia regional”, expõe Zordan.

deixe seu comentário