FORMAMOS FILHOS OU PROFISSIONAIS
Última atualização 16 de outubro de 2015 - 15:06:08
Dentro das famílias há uma cobrança muito grande sobre os filhos, para que sejam bem sucedidos em suas profissões e os pais os empurram muito cedo para as escolas, faculdades e mercado de trabalho, os pais estÃo preparando seus filhos para serem profissionais e nÃo estÃo mais preparando como era no passado para serem pais e mÃes, viver em famílias. Os filhos nÃo tem mais o tempo suficiente em família, saem cedo para a preparaçÃo profissional, com isso as consequências sÃo catastróficas nas famílias. Entre elas, o modismo das separações, onde vemos os homens abandonando suas esposa e filhos, as esposas dando prioridade ao trabalho ao invés da maternidade responsável.
Este fenômeno começou aparecer em virtude da maluca competiçÃo do mercado de trabalho, no abuso das metas e a exaustÃo dos operacionais, sob ameaça de serem penalizados caso nÃo consigam. Com isso, estamos gerando máquinas humanas ao invés de cérebros humanos, aliadas à nova tecnologia da TV e à Internet, criou-se uma falsa impressÃo de progresso, sem avaliar os perigos que estÃo por traz, envolvendo a mente e o coraçÃo das novas gerações.
Nestes malucos processos, há um consumismo que se soma a necessidade de vender e comprar cada vez mais, e consequentemente, trabalhar acima da capacidade que o físico e o sentimento aguentam, ou seja, a mente e o coraçÃo aguentam, e o resultado: muitos obesos, sedentários, diabéticos e estressados. Tem também um outro time que se estressa, por querer ter dinheiro, carro do ano, emprego dos sonhos; e há ainda um terceiro grupo de pessoas que cultua a beleza como requisito fundamental do sucesso e do prazer para alimentar esta falsa impressÃo do bem estar. Como já escrevi em outra ocasiÃo, vivemos para trabalhar e nÃo estamos mais trabalhando para o bem viver.
Meu pensamento diante de tudo isso é, se possível, as famílias conseguirem fazer um planejamento de vida para cada ano, elegendo as prioridades de acordo com a capacidade e nÃo de acordo com a vontade, pois a vontade nos põe prisioneiros do consumo e a capacidade nos liberta dele, através da racionalidade consciente dos limites que existem entre o querer e o poder, sem dar muita bola aos visuais da mídia. Um bom planejamento financeiro, aliado a uma boa conversa familiar ajudaria muito, nÃo esquecendo de colocar visitas à igreja, ao menos uma vez por semana, para prestar contas com o bom velhinho, que assiste a tudo e está muito atento à nossa mente e ao nosso coraçÃo.
Reflita ai você que é pai ou mÃe, quer seus filhos preparados para serem família ou quer velos profissionais distantes do seio familiar?
Até a próxima.
deixe seu comentário