Eskudlark reivindica exame de doação de medula óssea nos municípios que não possuem HEMOSC
Última atualização 3 de setembro de 2015 - 10:30:06
Diante de inúmeros apelos e campanhas a procura de doadores de medula óssea em Santa Catarina e todo o Brasil, o deputado estadual Maurício Eskudlark solicitou ao secretário de estado de saúde, JoÃo Paulo Kleinubing, que assim como é feito com a doaçÃo de sangue, onde uma equipe do Hemosc se desloca com estrutura para outros municípios, o processo seja feito também para a coleta dos 5ml utilizados para o exame de compatibilidade de medula.
Eskudlark justifica que hoje o estado possui 10 Hemocentros, e somente nestes locais está sendo feita a coleta para a medula, o que por vezes diminui o número de doadores e automaticamente a possibilidade de encontrar um doador compatível. “Solicitei que equipes do Hemosc visitem cidades importantes e que nÃo possuem Hemosc, como SÃo Miguel do Oeste, Concórdia, Balneário Camboriú, Itajaí, Rio do Sul, entre outras, e que seja feita a coleta para inclusÃo no banco de medula óssea”, afirma o deputado lembrando que, “Em sÃo Miguel do Oeste, por exemplo, muitas pessoas tem me falado que querem doar para ajudar a pequena Luisa e outras crianças, mas que devido a distancia até Chapecó e os horários incompatíveis de trabalho nÃo estÃo conseguindo, com a coleta no município a adesÃo seria muito maior”, conclui Eskudlark.
Ciente das campanhas e dos apelos o secretário JoÃo Paulo Kleinubing afirmou ao deputado que a definiçÃo disso se deve mais a equipe técnica do que administrativa. “Se tiver qualquer possibilidade técnica disso acontecer nÃo mediremos esforços, fizemos uma enorme campanha e encontramos doador para o garoto Henrique de Jaraguá do Sul, vamos fazer de tudo para achar um doador compatível para a Luisa e tantas outras crianças nÃo só de Santa Catarina, vamos salvar estas vidas”, disse o secretário.
Na próxima semana Eskudlark, que já fez sua doaçÃo, irá até a secretaria saber a resposta do pedido, e caso ela seja negativa, vai solicitar que pelo menos o Hemosc possa ficar aberto um final de semana para que algumas das pessoas impossibilitadas de doar devido ao horário de trabalho consigam enfim ajudar a Luisa e outras crianças.
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