Estudante de Engenharia Civil retorna de intercâmbio no Canadá
Última atualização 28 de agosto de 2015 - 14:37:14
Jovem e cheio de histórias para contar, Rafael Cavalheiro natural de Riqueza e estudante do curso de Engenharia Civil da Universidade Tecnológica Federal do Paraná, campus de Pato Branco, acaba de retornar de um intercâmbio que durou 16 meses no Canadá, realizado por meio do Programa Ciência sem Fronteiras do Governo Federal. Aos 23 anos, Rafael viveu na cidade de Victoria, localizada em Vancouver Island, costa oeste do Canadá. A cidade é a capital da província de British Columbia e fica uma hora e quarenta minutos ao sul de Vancouver.
O programa que tem como objetivo enviar alunos ao exterior para aprender a língua local, cursar disciplinas acadêmicas e ter uma oportunidade de fazer um estágio profissional, possibilitou ao Rafael oportunidades e conhecimentos, além na aréa acadêmica, novas culturas. “Trouxe de tudo um pouco, principalmente um crescimento pessoal levando em conta a oportunidade de estudar em uma instituiçÃo estrangeira, aprender uma outra língua, e conhecer novas culturas. Conheci muitas pessoas, algumas se tornaram amigos próximos. A despedida foi muito difícil, mas ficaram muitas histórias”, declara.
Com o retorno ao Brasil, Rafael pretende terminar os estudos, e colocar em prática os ensinamentos aprendidos no Canadá. “Voltei com vontade aplicar aqui tudo o que vi e aprendi por lá, fazer meu papel como um bom profissional para desenvolver um país com mais qualidade de vida. E futuramente, analisar as possibilidades de voltar ao Canadá”, comenta.
O diferencial
Em mais de um ano em que Rafael viveu no Canadá, a qualidade de vida daquele país foi o que mais lhe chamou a atençÃo. Ele que assistiu por outro ângulo, no período de 16 meses, os problemas que acontecem no Brasil, se diz mais preocupante. “Assistir por outro ângulo os problemas que acontecem em nosso país, é mais preocupante e agonizante ainda. Conheci vários brasileiros que decidiram tentar a vida em outros países e o motivo era sempre o mesmo: qualidade de vida. Ouvindo isso, eu já nÃo sabia mais se queria voltar para ficar, ou começar a planejar minha saída definitiva do país. Ficar para lutar, ou fugir. Infelizmente esse é o sentimento comum quando tem-se a oportunidade de conhecer um lugar diferente”, revela.
Mesmo com várias pessoas de todos os lugares do mundo, Rafael conta que a educaçÃo e o respeito dos canadenses foi algo que também chamou sua atençÃo. “Os canadenses sÃo super educados e pontuais, pedem desculpas a todo momento, e também nunca deixam de agradecer as pessoas por qualquer motivo. As palavras mais comuns por lá com certeza sÃo ‘sorry’ e ‘thank you’”, comenta.
Uma bagagem de conhecimento
Apesar do tempo fora e a distância dos amigos e da família, Rafael trouxe na bagagem muitas histórias e experiência. Segundo o estudante, a maior experiência foi de viver em um país multicultural, ou seja, composto por pessoas de todos os lugares do mundo. “Foi muito proveitoso. Tive ótimas experiências em diversos aspectos nesse tempo que morei lá. Poderia dizer que um dos aspectos mais interessantes foi o de viver em um país multicultural. A populaçÃo do Canadá é composta em boa parte por pessoas de todo o mundo, sendo assim, foi fácil conhecer pessoas de diferentes países, e consequentemente aprender alguma coisa nova”, evidencia.
O estudante revela que nunca planejou conhecer as regiões do Brasil, como conheceu vários lugares do Canadá. “Foram muitas coisas aprendidas, umas delas foi ficar longe da família e amigos que é mais difícil do que eu pensava. Outro ponto que percebi, é que eu nÃo conheço meu país. Conheci vários lugares no Canadá e nunca planejei conhecer outras regiões do Brasil”, declara.
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