Home Catarinense ainda quer consumir, apesar da difícil situação econômica, aponta pesquisa da Fecomércio SC

Catarinense ainda quer consumir, apesar da difícil situação econômica, aponta pesquisa da Fecomércio SC

Última atualização 25 de agosto de 2015 - 09:42:58
A pesquisa de IntençÃo de Consumo das Famílias (ICF) catarinenses do mês de agosto, realizada pela Fecomércio SC, voltou a apontar um certo otimismo por parte dos consumidores, o que nÃo deixa de ser uma boa notícia para os empresários do setor. Mesmo que o indicador geral tenha subido pouco em relaçÃo a julho (2,2%), apesar da queda anual de 24,3%, essa ligeira elevaçÃo foi o suficiente para situá-lo acima dos 100 pontos (102), limiar entre o campo positivo e negativo.

Para a Fecomércio SC, este valor denota um certo otimismo do consumidor catarinense quanto a suas intenções de consumo. Percebe-se que o catarinense ainda quer consumir, mas, na hora de efetuar a compra, as condições de pagamento já nÃo condizem mais com sua situaçÃo financeira. Portanto, cabe ao empresário, na medida do possível, buscar alongar os prazos de pagamentos e diversificar seus produtos.

O presidente da Fecomércio, Bruno Breithaupt, já havia manifestado opiniÃo semelhante em entrevista concedida à revista CNC Notícias deste mês. Segundo Breithaupt, é fundamental para o empresário, nesses períodos de dificuldade econômica, buscar inovar, diversificar seu mix de produtos e, também, procurar estender os prazos de pagamentos e oferecer novas condições que se adequem à nova situaçÃo do consumidor.

Números oscilam

A confiança em relaçÃo à renda atual subiu 0,5% na comparaçÃo mensal, mas caiu -1,5% na comparaçÃo anual. Já as expectativas sobre o consumo atual caíram -0,3% no mês. No ano, a queda foi de -35,5%. O nível de emprego entre julho e agosto subiu 3,1%, mas caiu -8,2% no ano. No mês de agosto, o indicador perspectiva profissional apresentou uma alta de 3,9%. Na comparaçÃo anual, a alta foi maior de 11,4%. Porém, a marca está num patamar considerado muito baixo, apesar das variações positivas observadas em agosto: 92,8.

O momento para duráveis subiu 16,5% entre julho e agosto. Mas, no contexto anual, o indicador registrou queda de -30,4%. A queda do indicador anual reflete a retraçÃo do crédito, cujos bens duráveis sÃo mais sensíveis, bem como as medidas de ajustes adotadas pelo governo, as quais reforçam as pressões inflacionárias, bem com a desvalorizaçÃo do real, que encarece as importações.

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