1. Ajuda nas escolhas
A hora de tomar uma decisÃo é sempre complicada. O papa Francisco, por mais que seja o homem mais importante da Igreja, tem humildade suficiente para pedir a opiniÃo de pessoas próximas. Quando precisa decidir algo muito importante, ele costuma chamar um grupo de cardeais, batizado pela imprensa de “Vaticano 8”, para ajudá-lo.
2. “Vou ficar aqui embaixo”
Krames relata que, após sua eleiçÃo e na preparaçÃo para sua primeira apariçÃo como papa, Francisco deveria subir em uma plataforma, para ficar mais alto que os outros cardeais da Igreja. Ele se recusou a fazê-lo, dizendo que “ficaria aqui embaixo”. Tal comportamento colocou o papa na mesma posiçÃo do resto do grupo. Em uma empresa, atos de igualdade como esses fazem com que a equipe se identifique mais com o líder.
3. Sem infalibilidade papal
Um dos dogmas da Igreja Católica é o da infalibilidade papal, que afirma que o sumo pontífice está sempre correto. Cabe a cada um julgar se Francisco nunca falou alguma besteira, mas o argentino foi humilde o suficiente para relembrar erros do passado. Krames conta que, em entrevista, Bergoglio reconheceu que era autoritário e tinha tendência a tomar decisões muito rapidamente, características que o levaram a cometer falhas.
4. Se necessário, abra concessões
Francisco nÃo mostrou ser um revolucionário, mas foi o primeiro papa a adotar um discurso menos cáustico sobre os homossexuais. Em julho de 2013, ele afirmou que “se uma pessoa é gay e procura Jesus, e tem boa vontade, quem sou eu para julgá-la? O catecismo diz que nÃo se deve marginalizar essas pessoas por isso” Segundo Krames, empreendedores deveriam abrir mais concessões. Na opiniÃo dele, se Francisco questionou um dogma que perdura por milênios, você nÃo tem razÃo nenhuma para ser resistente a mudanças.
5. Plano de expansÃo
Assim como um CEO, Francisco tem um “plano de expansÃo” para o catolicismo no mundo: “ir para as periferias, sejam elas geográficas ou existenciais” e “ir ao encontro daqueles que nÃo vÃo à missa, daqueles que desistiram”. As duas frentes, respectivamente, nÃo sÃo muito diferentes da busca por novos mercados e do gerenciamento de crises tÃo comuns no mundo corporativo.
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