Polícia Civil conclui inquérito que aponta o homem que teria esganado, perfurado com um espeto o coração e pulmão da própria esposa matando-a
Última atualização 19 de maio de 2015 - 08:24:32
Foto: DivulgaçÃo
Mondaí – A Polícia Civil de Mondaí encerrou, na última sexta-feira, as investigações que apuravam o homicídio de uma mulher de 37 anos, ocorrido no dia 2 de abril de 2015, no município de Mondaí, no Oeste catarinense. O indiciado é o próprio marido, um homem de 44 anos, que responderá por tentativa de estupro, feminicídio e vilipêndio (profanaçÃo) a cadáver.
A vítima foi encontrada morta em um terreno baldio situado na Rua Panambi, na cidade de Mondaí. Seu corpo estava parcialmente despido e com ferimento perfurante abaixo do seio esquerdo, causador de sua morte, além de hematomas na regiÃo do pescoço. Com base em exames periciais, depoimentos testemunhais e objetos apreendidos, após cumprimento de medidas de busca e apreensÃo domiciliares, a Polícia Civil esclareceu as circunstâncias que envolviam o homicídio, efetuando a prisÃo temporária do suspeito, no dia 9 de abril de 2015, que foi convertida, posteriormente, em preventiva.
ConclusÃo
Através dos elementos coletados no inquérito policial, a Polícia Civil conclui que na madrugada do dia 2 de abril de 2015, entre as 4 horas e 20 minutos e 5 horas e 30 minutos, quando a vítima chegou em sua residência, foi abordada por seu marido, o qual insistia que ela mantivesse relações sexuais com ele. Com a negativa dela, que tentava se divorciar do suspeito havia algum tempo, este a agarrou pelo pescoço, esganando-a, e desferiu um soco em seu rosto, tentando submetê-la a realizar relações sexuais com ele. O ato sexual nÃo chegou a se consumar, pois a vítima resistiu ao ataque, o que levou o agressor a apertar ainda mais sua garganta, deixando-a desacordada.
Suspeitando que a vítima estivesse viva, o autor levou-a até um terreno baldio, pegou um pequeno espeto e perfurou o coraçÃo e pulmÃo da vítima, causando sua morte. Com o intuito de assegurar sua impunidade, visando enganar as autoridades e comunidade local, ele levou a motocicleta da vítima e roupas que ela usava para este terreno baldio, simulando que o crime teria sido praticado por terceira pessoa, possivelmente um amante da vítima. Em seguida, ciente de que a vítima estava morta, tirou as roupas dela e tocou sua vagina, profanando o cadáver da esposa.
O inquérito policial foi remetido ao Poder Judiciário e seguirá para análise do Ministério Público do Estado de Santa Catarina para as providências que julgar cabíveis.
“Colabore com a Polícia Civil. Denuncie. Disque 181”.
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