Os pesquisadores sugeriram que as autoridades invistam em campanhas para combater o sedentarismo e encorajar atividades físicas entre idosos.
“Estratégias públicas de saúde deveriam incentivar idosos a fazerem atividades físicas, da mesma maneira que há campanhas contra o tabagismo”, disseram os pesquisadores. “Exercitar-se é tÃo útil para reduzir mortes como parar de fumar.”
Sedentarismo
A pesquisa da Universidade de Oslo vem à tona no momento em que a ONG britânica British Heart Foundation está fazendo um alerta a respeito de como o número de pessoas ativas está muito aquém do esperado.
“Fazer atividades físicas regulares, seja em que idade for, é benéfico para a saúde de seu coraçÃo e isso faz você viver mais tempo”, disse Julie Ward, da British Heart Foundation.
“No entanto, nossas últimas estatísticas mostram que quase metade das pessoas no Reino Unidos nÃo fazem nenhum tipo de exercício – um cenário muito pior que muitos outros países europeus.”
“Nossa mensagem é: qualquer 10 minutos de exercício conta. EntÃo, simplifique e mude sua rotina para ter uma vida mais ativa.”
Segundo o levantamento da ONG, 69% dos adultos nÃo fazem exercícios em Portugal, 55% na Polônia, 46% na França, 44% no Reino Unido, 34% na Croácia, 26% na Alemanha, e 14% na Holanda.
Cenário brasileiro
No Brasil, segundo o Ministério da Saúde, 48,7% das pessoas com mais de 18 anos nÃo sÃo suficientemente ativos. A meta do ministério é reduzir esse percentual para 10% até 2025.
Segundo a OMS, 3,2 milhões de mortes sÃo atribuídas todos os anos à atividade física insuficiente. O sedentarismo é o quarto maior fator de risco de mortalidade global e está ligado a doenças crônicas como câncer, hipertensÃo, diabetes e obesidade.
Mais especificamente, o sedentarismo é responsável por pelo menos 21% dos casos de tumores malignos na mama e no cólon, assim como 27% dos registros de diabetes e 30% das doenças cardíacas.
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