Ele também se destacou em relaçÃo à educaçÃo básica de qualidade para todos. Conforme o relatório, 98,9% dos catarinenses entre 7 e 14 anos estÃo no ensino fundamental e 61,4% de 15 a 17 anos está no ensino médio. Mesmo assim, o relatório considera que o estado cumpriu com 79,3% da meta de garantir que todas crianças terminem o ensino fundamental .
A igualdade entre sexos e valorizaçÃo da mulher também sÃo destaques em Santa Catarina. O relatório considera que o estado conseguiu em 90,9% eliminar a disparidade entre gêneros no ensino fundamental e médio. O estudo aponta que as mulheres têm níveis educacionais superiores aos homens, mas que a segmentaçÃo do conhecimento e a distribuiçÃo desigual de tarefas domésticas contribuem com a diferença ainda existente de gênero no acesso ao trabalho e na renda.
Santa Catarina também está acima da média em relaçÃo à reduçÃo da mortalidade infantil. O Brasil reduziu de 47,1 mortes para cada mil nascidos vivos em 1990, para 15,3 em 2011. Santa Catarina reduziu de 33,6 mortes por mil nascidos vivos em 1990 para 10,8 em 2011. Mesmo assim, se considera que 69,4% da meta de reduzir em dois terços a mortalidade de crianças menores de 5 anos foi cumprida.
Em relaçÃo à melhoria da saúde das gestantes, o estado conseguiu reduzir a taxa de mortalidade materna em 50,6%. NÃo há números comparativos entre Santa Catarina e o país, mas o elevado número de cesariana é apontado como um dos pontos que dificultam o cumprimento 100% desta meta. Em 2011, por exemplo, 54% dos partos do Brasil foram cesáreas, sendo que a OrganizaçÃo Mundial da Saúde recomenda de 5% a 15%.
O sexto objetivo estabelecido, o de combater a Aids, a malária e outras doenças, também foi cumprido com sucesso pelo estado, conforme a ONU Brasil. O relatório considera que Santa Catarina conseguiu em 100% começar a reverter a propagaçÃo da malária e de outras doenças. O relatório nÃo mostra números sobre a reversÃo da propagaçÃo de Aids, mas Santa Catarina está abaixo da média nacional e da regiÃo Sul em relaçÃo à detecçÃo de HIV/Aids.
SC cumpriu totalmente quatro metas (Foto: ODM/DivulgaçÃo)
Qualidade de vida
Santa Catarina também tem saldo positivo na qualidade de vida e respeito ao meio ambiente. De acordo com o relatório, o estado conseguiu em 113,4% reduzir pela metade a proporçÃo da populaçÃo sem acesso sustentável à agua potável segura.
Conforme o relatório, 85,5 % da populaçÃo catarinense possui acesso à rede de esgoto ou fossa séptica, número maior que a média nacional e da regiÃo Sul. Ainda segundo o relatório, 29,8% da populaçÃo residia em moradias inadequadas em relaçÃo a 36,6% da populaçÃo brasileira. No entanto, em 2012, 83,2% da populaçÃo tinha acesso à água de rede pública, resultado negativo se comparado à média nacional e da regiÃo Sul.
A oitava meta, para que todos trabalhem pelo desenvolvimento nÃo é apontada com números. O relatório considera que o país, e consequentemente Santa Catarina, contribuem para que bons resultados sejam alcançados.
Objetivos para os próximos 15 anos
“Santa Catarina tem se destacado avanços significativos, porém, ainda há muito que fazer, sÃo questões sociais e elas nunca terminam”, afirmou JoÃo Batista Fiorini Thomé, secretário Executivo do movimento Nós Podemos em Santa Catarina, que intermediou o encontro do coordenador da ONU no Brasil com empresas e universitários nesta quinta (23).
O objetivo é que as entidades se envolvam no cumprimento de 17 objetivos de desenvolvimento sustentável estabelecidos para o período de 2015 a 2030.
“A comunidade internacional está criando uma nova agenda, baseada no paradigma do desenvolvimento humano sustentável, que inclui dimensões sociais, econômicas e ambientais”, afirmou Chediek. As metas devem ser ratificadas em um encontro em Nova York em setembro deste ano.
Relatório considera que SC auxilia para manutençÃo do desenvolvimento sustentável (Foto: Ricardo Ghisi Tobaldini/DivulgaçÃo)
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