Caminhoneiros ameaçam nova greve
Última atualização 11 de abril de 2015 - 18:01:14
Foto: Alex Pacheco
A aprovaçÃo do relatório do deputado Leonardo QuintÃo (PMDB-MG), na comissÃo especial que analisa a Medida Provisória 661/2015, nÃo influenciou os caminhoneiros a recuarem nas reivindicações e mobilizações.
O relator incluiu no texto do Executivo a previsÃo de renegociaçÃo das dívidas de caminhoneiros com o governo. A medida concede ainda crédito extraordinário de R$ 30 bilhões ao Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e aumenta o teto de endividamento dos trabalhadores para 50% do salário.
“Essa carência ajuda, mas pra nós nÃo resolve nada, apenas adia o problema. A renegociaçÃo é bem vinda, mas nosso ponto principal é o diesel e a tabela do frete. É a minoria que se encaixa no financiamento do BNDES”, explica Vilmar.
Governo, transportadores e caminhoneiros tiveram a última rodada de negociações sobre a tabela de frete no dia 26 de março. Na ocasiÃo, o ministro dos Transportes pediu prazo até 22 de abrilpara analisar a constitucionalidade da criaçÃo de uma tabela de referência, que estipule preços mínimos para os fretes.
“Estamos acompanhando, mas tudo vai se resolver dia 22. O governo se reúne com portas fechadas, ninguém sabe o que vÃo decidir. Está acordado entre 300 representantes dos caminhoneiros de todo o Brasil: se nÃo tivermos resultado positivo, no dia 23 a greve começa no mesmo horário em todo o País.
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