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Exportações de Santa Catarina recuam 11,8% no primeiro bimestre

Última atualização 11 de março de 2015 - 08:56:38

FLORIANÓPOLIS

Queda nas vendas dos três principais produtos exportados pelo Estado (frango, motores e geradores elétricos e motocompressores) motivou o recuo

As exportações catarinenses acumulam
reduçÃo de 11,8% nos dois primeiros meses de 2015, para US$ 1,09 bilhÃo. O
desempenho é resultado, principalmente, da queda nas vendas dos três principais
produtos exportados pelo Estado no começo de 2014. O líder frango teve
embarques 12,6% menores, enquanto os motores e geradores elétricos caíram
25,2%, passando da segunda para a quarta posiçÃo, e os motocompressores
sofreram tombo de 36,9%, recuando da terceira para a sexta colocaçÃo na pauta
de exportações. Os dados integram o levantamento Balança Comercial de SC,
divulgado pela FederaçÃo das Indústrias de Santa Catarina (Fiesc).

A reduçÃo nas vendas de frango se deve,
principalmente, à diminuiçÃo nas encomendas de JapÃo, Holanda e Reino Unido. Os
motores e geradores elétricos tiveram recuo nos embarques por conta da
Alemanha. Já os motocompressores acusaram menores pedidos por parte de China e
Estados Unidos.

Entre os principais compradores dos
produtos embarcados em Santa Catarina, a China, que em 2014 chegou a liderar a
lista por alguns meses, reduziu suas compras em 27,2% e agora ocupa a terceira
posiçÃo. Ela foi ultrapassada pela Argentina, que reduziu as compras em uma
intensidade menor: 14,5%. Os Estados Unidos seguem liderando o ranking, apesar
da diminuiçÃo de 2,6% em seus pedidos.

As importações que chegam ao Estado
tiveram uma reduçÃo de 3,1% no bimestre, ficando em US$ 2,63 bilhões. A lista
dos principais produtos é liderada pelo polietileno, seguido pelos catodos de cobre
e pelos laminados de ferro e aço.

BALANÇA

Neste cenário, a balança comercial de
Santa Catarina acumula déficit de US$ 1,54 bilhÃo no primeiro bimestre, alta de
4,3% sobre o mesmo período de 2014. Já o saldo brasileira está negativo em US$
6 bilhões, o que representa uma melhora de 2,9% sobre o registrado no começo do
ano passado.

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