O lixo jogado em um terreno de propriedade privada na via que liga os bairros São Jorge e São Gotardo, próximo a Escola Estadual Alberico Azevedo, transformou o local num depósito de materiais que, além de ocasionar mau cheiro, incomoda os moradores e proprietários do terreno que já não veem alternativa para resolver a problemática, senão, a conscientização das pessoas
Uma camada de lixo localizada na via que liga os bairros São Jorge e São Gotardo, próximo a Escola Estadual Alberico Azevedo, já completou aniversário, várias vezes. Em 2013, o Jornal Gazeta Catarinense divulgou uma reportagem denunciando a irregularidade através de moradores que sentem-se prejudicados com o entulho e mau cheiro ocasionado pelos materiais que há anos, são despejados clandestinamente no local. A cada dia, novos objetos como televisores, sapatos, sofás, plásticos e lixo orgãnico são acumulados no terreno.
No ano passado o Gazeta Catarinense denunciou novamente a situação e, esta semana, nossa reportagem recebeu novas ligações de moradores que residem próximo ao terreno que se tornou um depósito irregular de lixo. Eles reclamam do mau cheiro e da quantidade de lixo que dia a dia vai se acumulando. Em contato com o proprietário do terreno, Paulo Roberto Baldissera, ele relatou que esta não é a primeira vez que os vizinhos reclamam, no entanto, ele sugere que os próprios moradores contribuam fazendo denúncias.
Baldissera fala sobre a dificuldade de manter o terreno limpo. “Infelizmente existem muitas pessoas mal educadas que buscam resolver o seu problema jogando o lixo no terreno dos outros. Isso é muito ruim porque não temos como manter alguém todo dia cuidando do local, por isso sugiro que as pessoas que moram próximas e que reclamam desta situação, denunciem quem vem depositar os materiais lá. É impossível que ninguém perceba a aproximação de um carro fazendo o descarregamento de lixo no nosso terreno”, argumenta.
Em contato com o responsável pelo departamento de Obras do município, Gelson Luiz Artifon, ele enfatizou que o município não está em condições de fazer a retirada do lixo do terreno. “Estamos fazendo o recolhimento do entulho vegetal e orgãnico, mas não temos onde colocar esse tipo de material que as pessoas jogam fora. É importante que todos tomem consciência de que não é jogando o lixo no terreno dos outros que vai resolver o seu problema”, desabafa.
Artifon disse ainda que a Associação dos Coletores de Materiais Recicláveis (Acomar) recebe diversos tipos de materiais e que esta é uma opção para as pessoas que têm lixo reciclável em casa. Segundo ele, a partir do mês de fevereiro, quando a equipe da prefeitura retornar de férias, outras ações devem ser pensadas para resolver esta problemática que, de acordo com ele, se repete em vários pontos da cidade. Enquanto isso, o lixo localizado na via que liga os bairros São Jorge e São Gotardo continua ocasionando mau cheiro, incomodo aos vizinhos, proprietários e logo poderá completar mais um aniversário.
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