Ele informou ainda que um aditivo de R$ 1,4 milhão, que contempla aspectos ausentes no primeiro projeto, já foi aprovado pela SDR e pela empresa, mas ainda precisa da aprovação da Secretaria de Estado da Educação (SED).
Em resposta às manifestações dos estudantes da Escola São Miguel, de São Miguel do Oeste, realizadas na quinta-feira, 16, a Secretaria de Desenvolvimento Regional (SDR) de São Miguel do Oeste informa sobre as obras de reforma da escola estadual. “Nós vemos os alunos ansiosos para estudarem na escola nova, e nós também queremos que isso ocorra, mas é preciso entender que uma reforma envolve muitas questões, como a burocracia, por exemplo, que interfere no planejamento”, afirma o secretário Regional, Volmir Giumbelli.
Conforme informações repassadas pela SDR, os trabalhos foram iniciados em março deste ano e a obra tem o investimento de mais de R$ 2,8 milhões do Governo do Estado, por meio do Pacto por Santa Catarina na Educação. Segundo o secretário, a ala esquerda da escola, a primeira a entrar em reforma, está quase concluída. A empresa C2 Engenharia e Construção, responsável pela execução da obra, está executando a rampa de acesso e a reforma dos banheiros da ala. “Concluindo estas etapas, podemos passar os alunos para as salas novas”, afirma.
De acordo com Giumbelli, uma das questões que está atrasando o andamento da reforma geral é o orçamento disponível para a obra. “Estamos trabalhando com o valor de R$ 100 mil mensal, oriundos do tesouro do Estado. A obra faz parte do Pacto por Santa Catarina na Educação e está com o recurso garantido, mas devido ao período eleitoral não foi descentralizado o recurso do BNDES para o Estado. Desta forma, o Governo do Estado iniciou os trabalhos com recursos próprios, mas com um orçamento limitado”, explica Giumbelli.
O secretário acrescenta que entende a preocupação e anseio dos alunos, mas diz que é preciso a compreensão de todos. “A obra iniciou e o período eleitoral está chegando ao fim e tudo será mais rápido a partir de novembro”, conclui.
PREOCUPAÇÃO
O gerente de Educação, Moacir Martello, diz que a manifestação dos alunos é livre e que eles têm o direito de buscar melhorias em sua escola. A preocupação é quanto ao local utilizado para a reivindicação dos alunos. “Os estudantes utilizaram o beiral, que é uma laje próxima às janelas do segundo andar. O acesso deles ocorreu durante o período de aula e os professores deveriam orientá-los a realizarem a manifestação na frente da escola, em um local com segurança. Em momento algum houve repressão por parte da escola, e nem por parte da Gerência e SDR”, afirma.
O gerente lembra que há cerca de duas semanas foi recebido um documento do Grêmio Estudantil da escola no qual pediam para que as novas salas fossem liberadas para o uso. Em reunião, também foi conversado com os estudantes. “Isso também demonstra a forma como estamos tentando resolver a questão de maneira harmÔnica e buscando atender a necessidade dos alunos. A educação é essencial e deve ser tratada dessa forma”, finaliza Martello.
Se a SED aprovar, reforma da Escola terá aditivo de R$ 1,4 milhão
A reportagem do Jornal Gazeta Catarinense conversou com secretário regional, Volmir Giumbelli, sobre o andamento da reforma. Segundo ele, a obra com 19,19% concluída. Como explicado na nota, ele entende que após o período eleitoral será liberado o financiamento e a obra deve acelerar. Ele acrescenta que a empresa e SDR já entraram em acordo e será feito um aditivo, que precisa também da aprovação da Secretaria de Estado da Educação (SED), o que ainda não ocorreu. Giumbelli acredita que a resposta da SED deva sair em aproximadamente um mês.
Conforme o secretário, o aditivo proposto é de R$ 1,4 milhão, o que representaria R$ 50% do valor orçado da reforma, R$ 2,8 milhões. De acordo com o secretário regional, o aditivo contempla algumas questões que não estavam previstas no primeiro projeto, tais como: tubulação de esgoto e rede elétrica toda nova, além de colocação de fibra ótica para internet e textura para revestimento nas paredes.
Giumbelli explica que, caso o aditivo seja aprovado, o prazo de conclusão da obra fica para junho do ano que vem. Ele frisa que o intuito é de que a parte frontal do prédio da escola, a ala onde são concentrados os trabalhos atualmente na parte esquerda, deve ser concluída até o início do ano letivo do ano que vem. Segundo o secretário, independente da aprovação integral do aditivo, alguns aspectos dele terão de ser contemplados.
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