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O estudo técnico dos novos equipamentos eletrÔnicos a serem instalados na Avenida Willy Barth foi repassado na última semana para a Administração de São Miguel do Oeste. O prefeito João Valar, a secretária de Desenvolvimento Urbano, Ilione Pedrozo, e o diretor do Departamento Municipal de Trãnsito (Demutran), Cássio da Silva, receberam o relatório final da empresa ALN Engenharia, contratada para fazer o estudo. Segundo Cassio, com a entrega dos projetos técnicos, a administração já trabalha para a implantação imediata dos equipamentos.
Na quarta-feira, profissionais da Kopp, empresa contratada pela municipalidade para prestação de serviços de locação de equipamentos eletrÔnicos, com o diretor de trãnsito, Cassio da Silva, estiveram nos pontos apontados, os quais irão receber a nova sinalização. Silva cita que até o final de novembro os 12 pontos mais críticos já serão contemplados, contudo o estudo aponta cerca de 20 locais que precisam de controles eletrÔnicos, a fim de reduzir a velocidade e oferecer mais segurança aos condutores e pedestres. “Primeiramente vamos instalar nos 12 locais onde há extrema urgência. Mas já estamos encaminhando o novo processo licitatório para disponibilizar a sinalização nos demais pontos levantados pelo projeto técnico”, observa.
Ele explica que a prefeitura buscou os amparos legais para viabilizar um aumento significativo de segurança da Willy Barth, pois o estudo técnico é obrigatório e amparado na Resolução 214/2006 do Contran, englobando instalação de novos equipamentos e avaliação dos já existentes. “Para isso foi realizada uma licitação e contratada a empresa especializada na área, a qual trabalhou por cerca de dois meses, desenvolvendo levantamentos, baseados nas estatísticas e verificações in loco dos pontos críticos, onde há necessidade urgente de atenção”, detalha Silva.
O diretor de Trãnsito enfatiza que as melhorias na sinalização são de extrema necessidade e vem ao encontro de pedidos da comunidade, assim como as melhorias na infraestrutura da via. “Houve uma grande melhoria na malha viária da Willy Barth e com isso o aumento excessivo de velocidade, causando uma sensação de insegurança. Com a implantação dos novos equipamentos queremos diminuir os índices de acidentes, dar mais tranquilidade à via, mas lembrando sempre de que é necessário uma grande contribuição dos próprios condutores no sentido de respeitarem os limites de velocidades e a sinalização”, ressalva.
Alguns locais que receberão sinalização eletrÔnica
– Instalação de um Semáforo na Willy Barth com Rua Mem de Sá, no bairro São Sebastião, esquina da Way Peças e LL Salvados.
– Lombadas EletrÔnicas na Rua Padre Aurélio Canzi, no Bairro São Sebastião, em frente à Mecãnica São Luis
– Lombadas EletrÔnicas na Willy Barth com a Rua Itaberaba, próximo a Auto Elétrica Fabiani e Móveis Cavalli
– Lombadas EletrÔnicas na Willy Barth com Rua São Cristóvão, entrada para o Hospital Regional
Diretor do Demutran diz que não serão colocadas lombadas físicas
Sobre a instalação de lombadas físicas, Cassio da Silva disse que não serão colocadas no trecho. Ele argumenta que, com a retirada das 26 lombadas físicas na Willy Barth, não houve aumento significativo no número de acidentes, o que ainda pode ser normalizado com a implantação da fiscalização eletrÔnica. O diretor disse que têm consciência de que a medida de pÔr apenas redutores de velocidade eletrÔnicos enfrentará resistência de muitas pessoas. Porém, afirma que é uma decisão já tomada pela administração e acredita que após a efetivação dos serviços haverá mais segurança e a medida será aprovada.
Cassio argumenta que a instalação dos equipamentos eletrÔnicos ao invés de lombadas físicas dará maior fluidez no trãnsito. Ele acrescenta que além disso, as lombadas físicas não resistirem ao tráfego pesado que ocorre na via e precisam ser recuperadas com maior frequência. O diretor entende que a resistência será apenas inicial. “Vou dar o exemplo do semáforo ali no Posto Bertamoni, colocado pela administração passada. Muitos eram contra, mas experimentar tirar agora de lá para ver como fica. Foi uma ação que deu certo e hoje todos aprovam”, argumenta.
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