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Alunos protestam por agilidade na reforma da Escola São Miguel

Última atualização 17 de outubro de 2014 - 00:00:00

Com faixa exposta na fachada da Escola São Miguel, alunos protestaram pedindo agilidade na reforma da unidade escolar e melhores condições para estudar. A reportagem do Gazeta Catarinense conversou com três alunas do 2º ano do ensino médio, que participaram do manifesto. Segundo as alunas, o protesto representa todos os alunos da escola e foi feito porque a reforma incomoda durante as aulas.

Atualmente as aulas ocorrem em apenas uma ala da escola. Segundo as alunas, além do barulho, há muitos alunos por sala, próximo de 30, sendo que não há ar-condicionado. “É muita gente. Nesse calor é desumano”, comenta a aluna Ainalem Morais, 16 anos. Já aluna Maite Bonora, 16 anos, reclama de censura nos protestos. Segundo ela, recentemente uma faixa foi posta na frente da escola, mas foi retirada. Elas acreditam que foi tirada pela direção da escola, pois a faixa fazia críticas ao governo do estado.

Segundo as alunas, os estudantes não são contra governos ou direção da escola, mas a favor da agilidade nos trabalhos de reforma. “Queremos que seja liberado mais verba, que a reforma termine logo”, afirma. Elas questionam o fato de durante a eleição, que dura apenas um dia, a votação não ser realizada na escola devido às reformas, sendo que as aulas continuam normalmente, todos os dias, na unidade escolar. “Se não tem condições das pessoas virem aqui apenas um dia para votar, como é que temos que vir todos os dias e ainda ter aula?”, questiona a aluna Melissa Medeiros, 16 anos.

A diretora da Escola São Miguel, Liani Sehnen, disse que o protesto é aceitável, pois faz parte da democracia. Ela lembrou que há muitos anos lida com manifestações de alunos, desde quando os protestos eram pedidos de reforma na unidade. A diretora negou que a direção tenha retirada a primeira faixa de protesto. “Nem cheguei a ver a faixa. Não sei quem tirou. Não é do meu perfil fazer esse tipo de coisa. Se for protestar, tem que ser organizado, sem baderna. Se for para agilizar a reforma, que façam, mas sem baderna”, comenta.

A diretora não soube informar se a reforma está dentro do cronograma, mas disse que tem cobrado agilidade nos trabalhos, pois o intuito é de que seja concluída dentro da previsão, no início de 2015. Na parte da tarde, durante o horário de funcionamento da Secretaria de Desenvolvimento Regional (SDR), a reportagem do Jornal Gazeta Catarinense tentou contato com o secretário regional Volmir Giumbelli para saber sobre o andamento das obras na escola, mas não conseguiu contato até o fechamento desta edição, já que o secretário estava em um evento em Descanso. Na próxima edição, na quarta-feira, dia 22, deverá ser apresentado matéria sobre o andamento dos trabalhos e o cronograma de reforma na escola.

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