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Vigilância Sanitária Estadual interdita Hospital Municipal

Última atualização 10 de outubro de 2014 - 00:00:00

A Vigilãncia Sanitária Estadual interditou na semana passada o Hospital Municipal de Anchieta. Segundo a fiscal sanitarista, Beatriz Soares, desde quarta-feira, dia 1º, não são mais permitidas cirurgias e a internação de pacientes na unidade hospitalar até que as adequações sejam feitas. De acordo com a fiscal sanitarista, o hospital registra problemas de fluxo, que é a utilização da mesma porta para diversas funções, como entrada e saída de pacientes, entrada e saída de roupa limpa e suja e de alimentos da cozinha.

Beatriz acrescenta que o depósito de lixo também está irregular. Além disso, ela revela que o hospital não tem alvará dos bombeiros desde 2008 e está sem gerador de energia instalado. Conforme Beatriz, desde 2000 vinha sendo solicitado melhorias na estrutura, as quais, praticamente 14 anos depois, ainda não foram providenciadas. “Não temos nenhuma satisfação em interditar, pelo contrário, só fazemos isso quando é última solução, porque há o risco de contaminação ali. Nesses mais de 13 anos, se tivesse sido feito um pouquinho por vez, estaria tudo adequado, normalizado”, comenta.

Conforme Beatriz Soares, o hospital está interditado, mas o laboratório junto ao hospital, está liberado para continuar atendendo normalmente, pois está adequado.

Projeto de adequação já foi protocolado

Ainda na semana passada, na quinta-feira, a Administração Municipal juntamente com a Secretaria de Saúde de Anchieta, emitiu uma nota sobre o caso. Segundo a publicação, o projeto de engenharia referente às obras necessárias já está pronto, mas precisa ser aprovado na vigilãncia Sanitária de Florianópolis. A nota cita ainda que após a aprovação do projeto, os trabalhos devem iniciar imediatamente com prazo máximo estimado para a conclusão de 30 dias.

Conforme informado, neste período todos os atendimentos médicos serão realizados no Posto de Saúde do centro, 24 horas por dia, pela equipe do hospital municipal e da Unidade de Saúde. “Em caso de necessidade de internação por mais de 12 horas, os pacientes serão conduzidos ao Hospital Regional de São Miguel do Oeste. Os deslocamentos necessários serão realizados pela Secretaria de Saúde. Os cidadãos podem esclarecer suas dúvidas a este respeito, nos seguintes telefones: Secretaria de Saúde: 3653 0270 e Prefeitura Municipal: 3653 3200”, informa o texto.

Na tarde de quarta-feira, dia 8, a Assessoria de Imprensa da Prefeitura informou que o projeto de engenharia já foi protocolado na Vigilãncia Sanitária Estadual em São Miguel do Oeste, que por sua vez, o encaminhou para Florianópolis para passar por análise que tem tempo estimado de 40 a 60 dias. Dessa forma, com o prazo de análise e de reforma somados, a expectativa é que o Hospital permaneça sem atender pelos próximos dois meses. Conforme a assessoria de imprensa, o prefeito Ari Prestes deve fazer uma viagem a Florianópolis para tentar agilizar o processo de análise do projeto.

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